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    Deputados federais debatem divulgação do vídeo da reunião ministerial

    André Figueiredo (PDT-CE) afirma que o arquivamento do inquérito seria o 'cúmulo'; Filipe Barros (PSL-PR) acredita que popularidade de Bolsonaro aumentará

    Da CNN, em São Paulo

    Em entrevista à CNN na tarde desta sexta-feira (22), os deputados federais André Figueiredo (PDT-CE) e Filipe Barros (PSL-PR) falaram sobre a divulgação da gravação da reunião do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com seus ministros.

    O deputado Barros disse não acreditar na denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) porque “temos a convicção de que esse inquérito não irá mostrar nada além do que já estávamos falando há algum tempo, que a versão de Sergio Moro é mentirosa”.

    Além disso, na avaliação do parlamentar, o conteúdo da gravação não causará impacto algum ante a popularidade de Bolsonaro e muito menos problemas jurídicos ao presidente.

    “Estamos vendo que aquilo que corre nos bastidores do submundo em Brasília é verdade. O decano do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, tem dito a interlocutores que o legado que quer deixar é destruir o governo Bolsonaro. [Ele] não conseguirá porque Jair Bolsonaro tem apoio do povo”.

    Para o pedetista, ao invés de Bolsonaro estar agindo como “chefe maior do governo brasileiro” para enfrentar a crise do novo coronavírus, desrespeita as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e resolve fazer reuniões ministeriais que aparentemente mais se parecem com “conversas de botequins”. 

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    O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgará o vídeo praticamente na íntegra na tarde desta sexta-feira (22). De acordo com o ex-ministro da Justiça Sergio Moro, o presidente teria cobrado, na reunião em questão, relatórios de inteligência e informações da Polícia Federal.

    Conforme as apurações do analista de política da CNN Fernando Molica, o ministro Celso de Mello divulgará a gravação excluindo as citações sobre a China e o Paraguai

     

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