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    Deputados divergem sobre necessidade de recriar Ministério da Segurança Pública

    Coronel Tadeu (PSL-SP) e Alex Manente (Cidadania-SP) falaram sobre a pasta que o governo estuda reabrir para combater a criminalidade

    Da CNN

    Os deputados federais Coronel Tadeu (PSL-SP) e Alex Manente (Cidadania-SP) falaram à CNN na tarde desta quinta-feira (4) sobre a possível recriação do Ministério de Segurança Pública.

    Para o parlamentar do PSL, é “fundamental” a criação de um ministério voltado para a segurança pública, pois “a segurança no país é um dos temas que sempre esteve entre os principais e é uma preocupação de toda população brasileira”.

    Além disso, na visão de Coronel Tadel, como todos os estados têm uma secretária de segurança pública, “nada mais justo que o governo federal também ter a sua pasta, para unificar os discursos e, principalmente, as ações de segurança no país todo”.

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    Já Manente acredita não ser necessário a recriação da pasta. 

    “Nós tivemos exemplos claros no ano passado, sob a gestão do [ex] ministro Sergio Moro, no Ministério da Justiça, que é possível reduzir a criminalidade sem necessariamente criar um órgão específico de ministério”, disse.

    O deputado federal disse ainda que recriar a pasta “predispõe a criação de cargos, custos, acomodação de aliados e amigos”, e não é isso que tornará a segurança pública eficiente.” 

    Facilitação do acesso às armas

    Em outro tema do debate, Manente disse ser contra “a liberação geral de armas no Brasil” e que “o maior enfrentamento à violência não é arma nas mãos”.

    “Creio que precisamos ter condições e estrutura adequadas para colocar armamento na mão da população. Óbvio que tem algumas possibilidades que sou favorável. Apoiamos a iniciativa de fazer com que proprietários rurais tenham condições de ter sua defesa através do armamento, mas eu vejo com muita preocupação alguém que não tem preparo emocional e psicológico ter uma arma na mão em um confronto nas ruas”, explicou.

    Coronel Tadeu concordou e acrescentou que esteve 30 anos na Polícia Militar e foi instrutor de tiro e, por isso, sabe “o quanto uma arma pode facilitar num momento crucial para uma defesa. Mas é preciso ter responsabilidade para usá-la”.

    (Edição: André Rigue)