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    Deputados discutem chances de aprovação da PEC dos Benefícios em debate na CNN

    Próxima sessão no plenário foi marcada para terça-feira (12)

    Da CNN

    Após adiada a votação da PEC dos Benefícios em plenário na Câmara, deputados federais Orlando Silva (PCdoB/SP) e Sargento Gurgel (PL/RJ) discutiram, em debate realizado pela CNN neste sábado-feira (9), as chances de a matéria ser aprovada na terça-feira (12), quando a próxima sessão foi marcada.

    Enquanto Gurgel diz estar certo que a matéria será aprovada em dois turnos, Silva diz que a oposição vai continuar insistindo que o presidente da República, Jair Bolsonaro, edite imediatamente decretos que aumentem o valor do Auxílio Brasil.

    O deputado do PCdoB critica o decreto de um estado de emergência que sugere a PEC —com objetivo de ampliar os auxílios prestados à população sem que a lei eleitoral ou a de responsabilidade financeira sejam desrespeitadas.

    “A Constituição prevê estado de defesa, estado de sítio para determinadas circunstâncias no país, o estado de calamidade, decretado durante a pandemia, mas não existe na Constituição brasileira estado de emergência. Essa PEC é um mecanismo para o governo tentar fazer compra de voto”, diz.

    Para o deputado, o aumento dos auxílios não precisa de mudança constitucional. “Esse programa já existe, e apenas um decreto do presidente bastaria para aumentar o valor, que é o que a oposição sempre defendeu”, diz.

    O argumento do deputado foi usado pela oposição para adiar a votação da matéria, já que o presidente da Casa, Arthur Lira, esperava que o plenário pudesse analisar e votar a PEC ainda na quinta-feira, quando teve o aval da comissão especial.

    “O adiamento é natural para todos os temas que são polêmicos, até por parte dos mecanismos que a posição vem usando para protelar as votações”, diz Gurgel. “Tenho certeza que vão aprovar”.

    O deputado governista defende que, apesar de ser um ano eleitoral, a medida é necessária, já que a população precisa dela agora.  “Tudo bem que é ano eleitoral, mas a guerra (na Ucrânia) aconteceu agora, assim como o aumento desenfreado do petróleo”, diz.

    “É mais tempo para os deputados pensarem, não vejo isso como um problema, mas como uma ação corriqueira da Câmara. Estamos falando em benefícios”.

    Veja mais no vídeo.

    *Publicado por Ligia Tuon

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