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    Deputados debatem “PEC da Transição” como alternativa para Orçamento de 2023

    Alexis Fonteyne (Novo-SP) e Gervásio Maia (PSB-PB) discordaram entre si sobre aprovação de gastos acima do teto

    Vinícius TadeuRenata Souzada CNN

    em São Paulo

    Os deputados federais Alexis Fonteyne (Novo-SP) e Gervásio Maia (PSB-PB) discordaram entre si, durante o Debate CNN desta terça-feira (8), sobre a PEC da Transição como alternativa para a viabilização das promessas de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    “O partido Novo é muito contra essa PEC, como foi contra a PEC Kamikaze, vamos deixar bem claro. Esses “fura-tetos” são verdadeiras irresponsabilidades fiscais, que mandam a conta para toda a sociedade, para as próximas gerações”, disse Fonteyne.

    O deputado do Novo ainda criticou o sistema tributário nacional, afirmando que “quem paga essa conta, no final das contas, é o mais pobre, porque o sistema tributário brasileiro é regressivo, e, portanto, por ser regressivo, o pobre paga sempre mais impostos do que o rico”.

    “O modelo tributário é cruel, sim, mas nós temos pessoas com fome e a nossa responsabilidade é fazer com que a partir do ano que vem essas pessoas continuem com o apoio do Poder Público”, rebateu Gervásio.

    Para o parlamentar do PSB, a PEC deve ser aprovada, “pensando na segurança alimentar das pessoas, dessas 33 milhões de pessoas que estão precisando do apoio do Poder Público para que a gente tenha não apenas R$ 400 e, sim, R$ 600 para ajudar na vida dessas pessoas”.

    O desenho inicial da PEC da Transição, revelado pelo analista da CNN Caio Junqueira, prevê uma “licença para gastar” R$ 175 bilhões acima do teto no Orçamento de 2023. A expectativa é de que a equipe de Lula finalize a construção do texto nesta quarta-feira (9).

    Sobre a aprovação da proposta  no Congresso, o deputado Gervásio afirmou que acredita “na sensibilidade de todas as correntes” que integram as casas legislativas.

    Fonteyne, por outro lado, afirmou que “o Partido Novo, com certeza, vai votar todo contra, porque nós não podemos aceitar essa irresponsabilidade fiscal”.

    *Assista à íntegra da entrevista no vídeo acima.