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    Depoimento de Mauro Cid é adiado até que advogados tenham acesso à decisão

    Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi preso pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira em operação que investiga fraude nos dados de vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde

    Da CNN

    O depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi adiado, pois os advogados ainda não tinham acesso à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou a prisão de Cid.

    Ele foi preso e levado à sede da Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (3), na Operação Venire, que investiga a prática de crimes na inserção de dados falsos sobre vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A decisão foi expedida pelo STF no âmbito do inquérito das milícias digitais.

    A Polícia Federal encontrou R$ 16 mil e US$ 35 mil na casa de Cid. E também realizou busca e apreensão em um endereço ligado a Bolsonaro no Jardim Botânico, em Brasília, onde o ex-presidente mora com Michelle Bolsonaro.

    Durante o governo Bolsonaro, o tenente-coronel transitava livremente no gabinete presidencial, no Palácio da Alvorada e até mesmo no quarto ocupado pelo ex-chefe do Executivo nos hospitais, após cirurgias.

    A defesa de Bolsonaro também afirmou que ele vai prestar depoimento à PF depois que seus advogados tenham acesso às decisões. “O presidente Bolsonaro estará à disposição das autoridades competentes, como sempre esteve, tão logo a defesa tenha acesso aos autos”, disse o assessor especial do ex-presidente Fábio Wajngarten.

    *Publicado por Fernanda Pinotti, com informações de Téo Cury

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