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    Denúncia contra parlamentar que assediou vereadora em Florianópolis é aceita

    Ação foi aprovada com 20 votos a favor e 1 contra e será enviada ao Conselho de Ética da Câmara Municipal

    Bárbara BrambilaTiago Tortellada CNN , em São Paulo

    Uma denúncia de quebra de decoro parlamentar apresentada contra o vereador Marcos Leandro da Silva (PSC), conhecido como Marquinhos, por Carla Ayres (PT) foi aprovada nesta terça-feira (13) pela Câmara Municipal de Florianópolis. O placar foi de 20 votos a 1 pela aprovação.

    Na sessão do dia 7 de dezembro, Marquinhos agarrou e assediou Ayres. Ele estava sentado e, no momento em que a vereadora passou, se levantou, a abraçou por trás e beijou seu rosto.

    Agora, o caso será encaminhado ao Conselho de Ética da Câmara, que deve iniciar a análise em até cinco dias após o recebimento.

    Nas redes sociais, a vereadora Carla Ayres afirmou que o acusado será notificado pelo Conselho para que apresente defesa escrita no prazo de 10 dias.

    “Agradecemos aos vereadores e vereadoras que votaram pela abertura do processo. São parlamentares que mostram a seriedade do legislativo municipal. Continuamos acreditando nas instituições democráticas e na defesa dos nossos direitos”, escreveu Ayres.

    Em nota, a assessoria de Marquinhos informou que aguardará o andamento do processo para novos pronunciamentos, mas garantiu colaborar com a “análise dos fatos”.

    Em comunicado anterior, o parlamentar reconheceu que errou “em abordar a vereadora de maneira inconveniente, sem sua autorização”, mas que não agiu “de maneira má-intencionada”

    Entenda o caso

    Em sessão da Câmara Municipal de Florianópolis no dia 7 de dezembro, a vereadora Carla Ayres (PT) foi assediada por Marquinhos da Silva (PSC).

    Enquanto a vereadora caminhava pelo plenário, Marquinhos se levantou, a abraçou por trás e beijou seu rosto, sem consentimento da parlamentar.

    O caso aconteceu no dia em que foi aprovada a criação da Procuradoria da Mulher na Câmara Municipal de Florianópolis, que visa atuar no combate à violência e à discriminação de gênero.

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