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    Deltan diz que Moro alcançou “ilha de justiça no mar de injustiças” desde que Lula foi eleito

    O ex-deputado federal e ex-procurador da Lava Jato parabenizou vitória após o TSE decidir rejeitar recursos que pediam cassação do senador

    Sergio Moro (d) e Deltan Dallagnol (e)
    Sergio Moro (d) e Deltan Dallagnol (e) Pedro de Oliveira/ ALEP

    Da CNN

    O ex-deputado federal e ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol (Novo) parabenizou a vitória de Sergio Moro (União-PR) após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por unanimidade, decidir rejeitar os recursos que pediam cassação do mandato do senador.

    Em uma publicação no X, Dallagnol disse que Moro alcançou “uma ilha de justiça no mar de injustiças, pressões, perseguições, retaliações e vinganças” que teria sofrido, segundo o ex-deputado, desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito.

    “Você merece, e tenho certeza de que ainda fará, como já fez, muito bem pelo Brasil”, diz o post.

    Os ministros André Ramos Tavares, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Raul Araújo, Isabel Galloti e Alexandre de Moraes acompanharam o voto do relator do caso, ministro Floriano de Azevedo Marques, pela rejeição de recursos para a cassação de Moro.

    Voto do presidente

    Para o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, não houve fraude no caso de Moro. “Na verdade, houve conjugação de fatores que levaram o então candidato Sergio Moro a ser candidato a senador pelo estado do Paraná”, disse.

    Ele era efetivamente um pré-candidato a presidente da República. Chegou a pontuar até dois dígitos em determinado momento. Ele não foi candidato porque nenhum partido cedeu a legenda no momento em que deveria ceder a legenda

    Alexandre de Moraes

    “Aqui é inegável que a condição do pré-candidato Sergio Moro era uma condição privilegiado porque já era conhecido e muito mais no estado do Paraná”, disse o ministro.

    Em seu voto, Moraes defendeu uma alteração no sistema eleitoral, para estabelecer uma regulação sobre o período de pré-campanha.

    “Pré-campanha é campanha, e acabamos no Brasil fazendo essa divisão, mas sem objetividade maior”, declarou. “Há necessidade de uma regulamentação melhor. Enquanto não houver regulamentação, nós temos que analisar caso a caso”.

    (Publicado por Gustavo Zanfer, com informações de Lucas Mendes e Douglas Porto, da CNN)