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    Em delação, Élcio Queiroz apontou ex-sargento da PM como “intermediário” em morte de Marielle Franco

    Queiroz revelou um novo personagem no caso Marielle, o policial militar Edmilson da Silva de Oliveira, conhecido como Macalé, que é quem teria passado a "missão" de matar Marielle para Ronnie Lessa no fim de 2017

    Leandro Resende

    A delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz, preso desde 2019 por envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL), apresentou um novo personagem no caso: um intermediário entre o sargento Ronnie Lessa, que fez os disparos, e o suposto mandante do crime.

    Queiroz apontou que o policial militar Edmilson da Silva de Oliveira, conhecido como Macalé, é quem teria passado a “missão” de matar Marielle para Ronnie Lessa no fim de 2017. Ele foi assassinado em maio de 2021, em homicídio até hoje não esclarecido.

    Fontes da PF relataram à CNN que o envolvimento dele com o caso Marielle apareceu agora, após a colaboração de Élcio Queiroz, mas que já existiam indícios de que Macalé e Lessa tinham participação em homicídios.

    Desde maio de 2022 que o Ministério Público (MP) do Rio trabalha com a possibilidade de que um intermediário tenha atuado no homicídio. A PF persegue a mesma ideia e tem como um dos suspeitos de ter atuado neste papel o contraventor Rogério de Andrade. Ele chegou a ser preso por outros crimes no ano passado. Ou seja, Andrade não seria o mandante, mas teria feito a ponte entre Lessa e uma outra pessoa.

    Investigadores tentam comprovar e avançar sobre a tese de que Ronnie Lessa teria tido ascendido financeiramente e na hierarquia da contravenção após a morte de Marielle.

    Relembre a trajetória de Marielle Franco:

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