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    Defesa descarta desfile em Copacabana, mas planeja Esquadrilha da Fumaça

    Também estão sendo avaliados salva de tiros, bandas das tropas terrestres; e apresentação dos navios de guerra da Marinha

    Kenzô MachidaThais Arbexda CNN

    O Ministério da Defesa já descartou a possibilidade de realizar o desfile das tropas militares em Copacabana, no Rio de Janeiro, como desejava o presidente Jair Bolsonaro (PL), mas decidiu promover outras atividades na orla para agradar o mandatário do Palácio do Planalto.

    Segundo militares que organizam o evento disseram à CNN, a ideia é que seja realizado um show aéreo, com a apresentação da Esquadrilha da Fumaça; salva de tiros, com as bandas das tropas terrestres; e apresentação dos navios de guerra da Marinha, numa travessia da Baía de Guanabara até a praia de Copacabana.

    Neste cenário, o tradicional desfile dos veículos das Forças Armadas, no centro do Rio, está sendo reavaliado. Além de questões logísticas, os custos também estão sendo analisados pela Defesa.

    Realizar dois eventos na mesma cidade pode não ser viável, segundo relatos feitos à CNN. Por esse motivo, a organização, tendo o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas à frente, está concentrada, neste momento, nas atividades que devem ocorrer em Copacabana.

    A CNN apurou que a ideia é que cerca de dez navios de guerra da Marinha sejam deslocados para o evento. No roteiro tradicional dos feriados da Independência, o trajeto naval começa na Barra da Tijuca, na zona oeste, e passa pelas praias da zona sul até a de Copacabana.

    Normalmente, essa apresentação é feita no período da manhã, mas neste 7 de Setembro, excepcionalmente, será realizada no período da tarde, para coincidir o ato que está sendo convocado pelo presidente na orla de Copacabana.

    No início do mês, a CNN mostrou que militares da cúpula do governo já viam dificuldades na decisão de Bolsonaro em transferir o desfile militar de 7 de Setembro do centro do Rio de Janeiro para um evento de apoiadores em Copacabana.

    Entre outros pontos, havia uma preocupação com o esquema de segurança do próprio público, por conta dos acessos irrestritos à orla. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), já havia dito que os desfiles de 7 de Setembro estavam programados para o Centro da cidade e que não houve manifestação oficial do governo federal para que o evento fosse transferido para Copacabana.