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    Defesa de preso por ameaças a ministros do STF pede revogação da prisão

    Advogados dizem que não há nada que indique que Ivan Rejane Fonte Boa Pinto seja filiado a qualquer organização armada ou terrorista.

    Gabriela CoelhoGabriel Hirabahasida CNN , em Brasília

    A defesa de Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, preso em julho por ameaças ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou ao STF um novo pedido de relaxamento e revogação da prisão preventiva.

    Segundo a defesa, até o momento, não há nada que indique que Ivan seja filiado a qualquer organização armada ou terrorista.

    “Muito pelo contrário: há informações nos autos de que Ivan é dependente químico em recuperação. Em razão de seu drama pessoal, ele criou uma clínica de recuperação de dependentes. Faz um belo trabalho de prevenção ao uso de substâncias entorpecentes com crianças e adolescentes. Também há informações nos autos de que Ivan é pai de três filhos e casado. Não é o perfil de um terrorista”, disse a defesa.

    A defesa afirmou ainda que Ivan não possui nenhuma expressão política no cenário local, muito menos nacional.

     

    “Imaginar que ele possa tentar, de forma minimamente idônea, abolir o Estado Democrático de Direito parece-nos algo completamente desvencilhado da realidade dos autos. O curso das investigações revelou que não há um mínimo probatório que sustente que Ivan tenha praticado o crime de associação criminosa”, afirmou a defesa.

    Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo uma manifestação na qual defende o relaxamento da prisão preventiva do influenciador bolsonarista.

    Rejane está detido por causa de ataques proferidos contra ministros do STF e políticos de esquerda. Nas redes sociais, foram identificados vídeos e mensagens do influenciador convocando pessoas para “caçar” os magistrados, por exemplo.

    A PGR pediu ainda que a Corte decrete o uso de monitoramento eletrônico, bloqueio de canais digitais e de grupos no Instagram e WhatsApp, proibição de uso das redes sociais e de quaisquer canais digitais.

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