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    Defesa de Pastor Everaldo entrará com habeas corpus no STF

    Presidente do PSC está preso desde o dia 28 de agosto; defesa alega que não teve acesso a todo conteúdo do processo no STJ

    Thayana Araújo, da CNN, no Rio

    A defesa de Pastor Everaldo (PSC) entrará nesta semana com habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada pela CNN nesta segunda-feira (14).

    A CNN apurou com os advogados que a defesa de Everaldo não teve acesso a todo conteúdo da investigação.

    Já os dois filhos de Everaldo, Filipe e Laércio Pereira, presos na mesma operação do pai em 28 de agosto, estão soltos. Segundo a defesa, eles prestaram depoimento e ficou esclarecido que as prisões foram desnecessárias.

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    O pastor Everaldo, do PSC
    O pastor Everaldo, do PSC
    Foto: Marcelo Camargo – 15.jul.2014/ Agência Brasil

    Além disso, os advogados reiteraram que Filipe e Laércio fariam os esclarecimentos devidos se fossem apenas intimados. A prisão deles era temporária e eles foram liberados no dia 3 deste mês.

    Ainda sobre os filhos de Pastor Everaldo, os advogados disseram que aguardam a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que Filipe e Laercio não sejam denunciados já que, segundo eles, a investigação não identificou qualquer crime por parte dos dois.

    As acusações que pesam sobre Filipe e Laércio é de que ambos estariam vinculados à atividade de empresas do pai. Segundo a defesa, o fato não é verdade e ambos não atuam nessas empresas, são apenas sócios.

    A pedido da Procuradoria-Geral da República, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Benedito Gonçalves converteu a prisão temporária em preventiva no último dia (4) e desde então, o Pastor está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio.

    Presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo é suspeito de envolvimento em fraudes na área da saúde do Rio de Janeiro.

    De acordo com o Ministério Público Federal, Everaldo lideraria um dos grupos criminosos influentes nos poderes Executivo e Legislativo do Rio, especialmente no governo de Wilson Witzel.

    As investigações apontaram que o presidente do PSC comandaria várias contratações e teria controle sobre orçamentos na Secretaria da Saúde e em outros órgãos estaduais.

    A defesa do Pastor afirmou que ele é alvo de uma delação premiada mentirosa (do ex-secretário estadual de Saúde, Edmar dos Santos) e que “afirmar sua inocência e confiança na Justiça”.