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    Defesa de Bolsonaro nega grampo ou atividade ilegal e diz que hacker está mentindo à CPMI

    Fabio Wajngarten, advogado que faz parte da equipe do ex-presidente, usou as redes sociais para rebater as falas do hacker Walter Delgatti à comissão do 8 de janeiro

    Marina Toledoda CNN

    O advogado do ex-presidente de Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, usou as redes sociais para rebater as falas do hacker Walter Delgatti à CPMI do 8 de janeiro nesta quinta-feira (17).

    Na publicação, ele diz que desconhece quem tenha feito uma reunião individual de 1h30min com Bolsonaro e acusa Delgatti de mentir em seu depoimento.

    https://twitter.com/fabiowoficial/status/1692186961367244941

    Em sua oitiva, Delgatti afirmou que participou de uma reunião de 1h30min no Palácio da Alvorada, na qual participaram o então presidente, seu ajudante de ordens Mauro Cid, o assessor da Presidência general Marcelo Câmara e a deputada Carla Zambelli.

    Segundo ele, o encontro era para falar sobre a eleição e a lisura das urnas.

    “A conversa foi bem técnica, até que o presidente me disse: ‘Olha, a parte técnica eu não entendo. Então eu irei enviá-lo ao Ministério da Defesa, e lá com os técnicos você explica tudo isso’”.

    Wajngarten escreveu que “em nenhum momento sequer cogitaram a entrada técnicos de informática, muito menos alpinistas tecnológicos na campanha” de Bolsonaro.

    “É muita gente tentando buscar holofotes e fogo. Haja bombeiros para reconstruir a verdade”, acrescentou.

    O advogado também negou a realização de um grampo contra “qualquer ente político do Brasil por parte do entorno primário do presidente [Bolsonaro]”.

    https://twitter.com/fabiowoficial/status/1692188199290798420

    O hacker disse em seu depoimento Bolsonaro pediu para ele assumir a autoria de um grampo que teria sido realizado contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

    Ele relatou que esse pedido teria sido feito por Bolsonaro por telefone quando ele encontrou a deputada Carla Zambelli em um posto de combustível na rodovia Bandeirantes, em São Paulo.

    Segundo Delgatti, Zambelli pegou um celular novo, inseriu um chip que ele acredita nunca ter sido utilizado, e o então presidente Jair Bolsonaro entrou em contato.

    Veja também: Hacker diz à CPMI que aceitaria fazer acareação com Bolsonaro

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