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    Defesa cogita adiar depoimento de Bolsonaro à PF, dizem fontes

    Ex-presidente também foi intimado a depor no mesmo dia sobre disseminar fake news sobre as urnas eletrônicas em conversas com um empresário

    Raquel Landim

    A defesa do presidente Jair Bolsonaro (PL) cogita adiar seu depoimento no caso das joias, marcado para o dia 31 de março, se não tiver acesso total ao inquérito, disseram fontes à CNN.

    Na terça-feira (22), Jair e Michelle Bolsonaro receberam a intimação, mas seus advogados reclamam que até agora não conseguiram ter acesso à integralidade do inquérito. “Não vamos transigir um milímetro no direito de defesa”, disse uma fonte.

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    O acesso aos autos foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) apenas pessoalmente, mas, ao chegar ao cartório, os documentos não estavam lá, relatam os advogados. A reclamação é a mesma da defesa de Mauro Cid, ex-assessor do presidente.

    Além de Bolsonaro e Michelle, o ex-assessor, seu pai, o general Mauro César Lorena Cid, e outros envolvidos foram chamados a depor ao mesmo tempo. A estratégia da Polícia Federal (PF) é evitar que eles combinem versões.

    Bolsonaro já prestou depoimento uma vez no caso das joias em Guarulhos, quando o inquérito ainda corria em primeira instância. Michelle nunca falou em juízo sobre o assunto.

    Bolsonaro também foi intimado a depor no mesmo dia sobre disseminar fake news sobre as urnas eletrônicas em conversas com um empresário. A defesa diz que não teve acesso total ao inquérito.

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