De vermelho a azul: entenda as cores que iluminaram o Congresso nesta semana
Objetivo foi conscientizar a respeito de doenças crônicas
A fachada do Congresso mudou de cor nesta semana. Os prédios do Senado e da Câmara foram iluminados com as cores vermelha, laranja e azul em dias diferentes.
O objetivo foi conscientizar a respeito de algumas doenças, identificadas pelas cores.
Entenda o que significavam as cores no Congresso:
Laranja e a síndrome de Ehlers-Danlos
A fachada do Congresso, iluminada pela cor laranja, tem a intenção de conscientizar sobre a síndrome de Ehlers-Danlons, escolhida para ser homenageada na quinta (9) e sexta-feira (10).
A Ehlers-Danlos é hereditária e pode se manifestar por algumas formas: pela perda dos dentes, artrite, artrose ou osteoporose. Ela é composta por um grupo de doenças do tecido conjuntivo e surge por uma falha na produção de colágeno do corpo.
Também conhecida como “síndrome do homem elástico”, a Ehlers-Danlons pode provocar ema flexibilidade anormal nas articulações.
Congresso em azul e dia da conscientização da distonia
Na segunda-feira (6), o edifício do Congresso foi iluminado pela cor azul para conscientizar sobre a distonia, distúrbio neurológico que provoca movimentos involuntários pelo corpo.
Ela pode ser causada por estresse, cansaço, efeitos colaterais de medicamentos ou por predisposições genéticas.
A doença é incurável, mas é possível administrar os sintomas com fisioterapia, por exemplo. Não é possível, contudo, diagnosticá-la por exames de imagem ou laboratório.
Há mais de 65 mil pessoas com a doença no Brasil, de acordo com dados do ministério da Saúde veiculados pela Câmara.
Congresso “vermelho” e o Dia Internacional da Talassemia
A doença atinge cerca de 100 milhões de pessoas no mundo e não há tratamento. A iluminação do edifico foi feita na quarta-feira (8).
De acordo com a Câmara, a homenagem foi feita para defender que as pessoas “tenham acesso igual a um diagnóstico adequado, a opções de tratamento existentes e futuras e a cuidados de saúde completos”.
A talassemia é uma doença genética e crônica. Com ela, o corpo passa a produzir hemácias — unidades do sistema sanguíneo — com “defeito”. Em casos sérios, pacientes podem precisar de transfusões de sangue com regularidade.
Segundo a Federação Internacional de talassemia, 300 mil bebês nascem todos os anos comportando com formas graves da doença no código genético.
Entre os sintomas mais comuns estão palidez, atraso no crescimento, alterações ósseas e cansaço.
*Com informações da Agência Câmara