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    De olho em 2022, Flávio Dino e Marcelo Freixo se filiam ao PSB

    Governador do Maranhão e deputado federal pelo Rio de Janeiro se movem por alianças amplas em 2022

    Gregory Prudenciano e Marília Ribeiro, da CNN, em São Paulo

    O governador do Maranhão, Flávio Dino, e o deputado federal Marcelo Freixo (RJ) tornaram oficial nesta terça-feira (22) suas filiações ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), em movimentos que têm como alvo as eleições de 2022. Dino deixou o PCdoB, partido pelo qual conquistou duas eleições ao governo do Maranhão, e Freixo saiu do PSOL, onde construiu sua carreira política. 

    Durante a cerimônia de filiação, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, deixou clara a pretensão da legenda em funcionar como um aglutinador de diferentes projetos políticos. “Precisamos ir muito além da esquerda”, disse Siqueira.

     

    “Precisamos nos preparar para vencer a eleição presidencial, por isso precisamos formar uma frente, a frente mais ampla possível, uma frente amplíssima que vá com aqueles da esquerda e com todos aqueles que lutam pelo Brasil e tem história de luta pela liberdade”, argumentou o presidente do partido. 

    Flávio Dino fez referência ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em um acidente de avião durante a campanha presidencial de 2014. Segundo Dino, não fosse a tragédia, Campos talvez fosse hoje o presidente da República. 

    “A eleição de 2022 é um plebiscito entre aqueles que querem a continuidade da democracia, com o povo e um projeto de extermínio nacional e popular, de destruição da população que é isso que está em jogo. Não podemos cometer erros”, disse Dino, que ainda não deixou clara sua pretensão para 2022. O governador ora é cotado para a eleição ao Senado, ora aparece como vice em alguma chapa ao Planalto.

    O governador do Maranhão pediu uma ampla união para as eleições do ano que vem, que inclua  comunistas, socialistas, trabalhistas, liberais, cristãos progressistas, petistas e lulistas. 

    Em sua fala, Freixo reafirmou sua pretensão de disputar o governo do estado do Rio de Janeiro em 2022 e defendeu que a democracia brasileira corre risco. “Precisamos admitir o tamanho desse risco e isso ser compatível com o tamanho da nossa responsabilidade. A nossa responsabilidade é muito grande, muito grande”, disse o deputado. 

    Freixo disse que, como governador, pretende lutar contra o crime organizado no Rio de Janeiro, disputa que ele definiu como “da civilização contra a barbárie”. 

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