Cúpula do Mercosul: Alckmin diz que acordo com Singapura vai diversificar exportações e investimentos
Durante discurso de abertura da Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro, vice-presidente da República destacou que o Acordo de Livre Comércio será o primeiro com um país asiático
No primeiro dia de Cúpula do Mercosul, no Rio de Janeiro, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), disse aos representantes do bloco econômico que o acordo de livre comércio com Singapura, cuja assinatura está prevista para amanhã (07), será a maior fonte de diversificação de exportações e investimentos da última década.
“Este será o primeiro acordo de livre comércio do Mercosul em mais de 10 anos e o primeiro com um país asiático. Essa integração fortalece os laços econômicos entre o Brasil, o Mercosul e a região asiática, criando oportunidades para maior diversificação das exportações e investimentos”, disse.
Durante o discurso, Alckmin afirmou, ainda, que o acordo aproximará os países sul-americanos dos maiores economias do mundo.
“O Acordo de Livre Comércio com Singapura, envolve não apenas mercadorias, mas favorece investimentos, fluxos de tecnologia, serviços, movimento de pessoas e segurança jurídica. Porta de entrada para a Ásia e para a ASEAN.”
Acordo comercial com a União Europeia
Sobre o acordo de livre comércio com a União Europeia, cuja assinatura não deve mais acontecer nesta Cúpula, Alckmin afirmou que o Mercosul continua dialogando em busca de um equilíbrio.
“Quero também ressaltar os avanços importantes nas negociações entre Mercosul e União Europeia. Destaco os compromissos de ambos os lados em prol de um entendimento equilibrado no futuro próximo e a partir das bases sólidas que construímos nos últimos meses de engajamento intenso”, falou o vice-presidente.
Adesão da Bolívia ao Mercosul
Alckmin também comentou sobre o ingresso da Bolívia ao bloco econômico. De acordo com o vice-presidente, a adesão permitirá uma maior integração regional e de possibilidades de desenvolvimento regional.
“O Mercosul se expandirá com a adesão da Bolívia, criando um espaço ainda mais significativo de integração regional e de possibilidades de desenvolvimento compartilhado.”