Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Crivella cita ‘fé do presidente’ e defende retomada da atividade econômica

    Prefeito do Rio afirmou que manterá por 15 dias as medidas de contenção à COVID-19 e que acredita na diminuição de casos após o período

    Em entrevista no dia 17, o prefeito Marcelo Crivella anunciou medidas restritivas no Rio: nesta quarta (25), o político citou a 'fé do presidente da República' para defender a retomada da atividade econômica
    Em entrevista no dia 17, o prefeito Marcelo Crivella anunciou medidas restritivas no Rio: nesta quarta (25), o político citou a 'fé do presidente da República' para defender a retomada da atividade econômica Foto: Luiza Muttoni/ CNN

    Jairo Nascimento

    Da CNN, no Rio de Janeiro

    O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse em coletiva nesta quarta-feira (25) que é preciso “enxergar uma luz no fim do túnel”. A referência foi sobre o último pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro.

    Crivella disse que manterá por 15 dias as medidas de contenção à COVID-19 e que acredita ser necessária a retomada da atividade econômica de acordo o discurso de “fé do presidente da República”. Ele afirmou que acredita na diminuição dos casos da doença após as medidas de isolamento e que é preciso avaliar as medidas tomadas pelas autoridades sem “histeria e fanatismo”.

    O prefeito também descartou o uso da estrutura do Maracanã para o combate à doença. Os trabalhos ficarão, incialmente, direcionados no Hospital do Acari, escolhido como unidade de referência contra o novo coronavírus, e no hospital de campanha do Rio Centro, que está em construção. Nestes locais, trabalharão 280 técnicos e auxiliares, além dos militares cedidos pelo Comando Militar do Leste.

    Durante a entrevista, o prefeito afirmou que fechou acordo com dois hotéis para abrigarem 300 idosos moradores de comunidades da zona sul. O número de hotéis pode chegar a 10. A zona sul e a Barra da Tijuca são as regiões que concentram a maior quantidade de casos da doença na capital fluminense.

    O prefeito disse ainda que pode solicitar a ajuda da Policia Militar para fechar comércios que ainda permanecem abertos em favelas, a exemplo do Complexo da Maré, na zona norte do Rio. O uso da Guarda Municipal também pode ser empregado para orientação de passageiros de ônibus e BRT que insistem em andar em pé, prática proibida após decreto municipal.

    A prefeitura fará a doação de 20 mil cestas básicas para taxistas e ambulantes cadastrados e prevê a compra de mais 20 mil para funcionários da prefeitura e outras 50 mil para estudantes cadastrados em programas sociais.

    A secretaria de saúde do município, Ana Beatriz Busch, afirmou que manterá a campanha de vacinação contra a gripe para idosos acima de 60 anos, sem divisão de faixas etárias, ao contrário do governo do estado. A secretaria estadual de saúde do Rio determinou que, inicialmente, sejam vacinados idosos acima dos 80 anos.