Crivella anuncia reabertura parcial do comércio no Rio a partir de sexta-feira
Prefeito do Rio de Janeiro fez anúncio em publicação no Twitter; medida vai contra recomendação para período do coronavírus
Por meio do Twitter, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), anunciou na tarde desta quarta-feira (25) que parte do comércio deve voltar a abrir na capital carioca já a partir desta sexta-feira (27). A medida vai na contramão da quarentena imposta por conta do coronavírus. A cidade tem, pelo menos, 276 casos registrados, segundo a Secretaria de Estado de Saúde.
“Estamos atualizando algumas medidas já tomadas. A partir de sexta (27), começaremos a abrir, aos poucos, alguns comércios, como lojas de material de construção e lojas de conveniência (postos de gasolina). Mas vamos conscientizar a população de que não poderá haver aglomeração”, afirmou o prefeito.
Em outro post na sequência, Crivella pediu colaboração para as outras parcelas da população. “Se todos colaborarem, seguindo as medidas, em 15 dias poderemos retomar as normalidades. A quarentena é decisiva!”, concluiu.
Estamos atualizando algumas medidas já tomadas. A partir de sexta (27), começaremos a abrir, aos poucos, alguns comércios, como lojas de material de construção e lojas de conveniência (postos de gasolina). Mas vamos conscientizar a população de que não poderá haver aglomeração.
— Marcelo Crivella (@MCrivella) March 25, 2020
Mais cedo, Crivella disse, em coletiva de imprensa após reunião com governadores do sudeste, que manteria por 15 dias as medidas de contenção à COVID-19, mas que acredita ser necessária a retomada da atividade econômica de acordo o discurso de “fé do presidente da República”.
Em referência ao pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, ele disse que é preciso “enxergar uma luz no fim do túnel”. A referência foi sobre o último pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro. Ele afirmou que acredita na diminuição dos casos da doença após as medidas de isolamento e que é preciso avaliar as medidas tomadas pelas autoridades sem “histeria e fanatismo”.