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    Eleições 2022

    Críticas às urnas têm objetivo de ‘tirar dos brasileiros a certeza de que seu voto é válido’, diz Fachin

    Apesar de criticar aqueles que mantêm discurso contra as urnas eletrônicas, o ministro não mencionou Bolsonaro

    Gabriel HirabahasiEmanuelle Leonesda CNN , em Brasília

    O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, disse, nesta segunda-feira (1º), que “desqualificar a segurança das urnas eletrônicas tem um único objetivo: tirar dos brasileiros a certeza de que seu voto é válido e sua vontade foi respeitada”.

    O discurso foi feito em sessão de abertura dos trabalhos do TSE no segundo semestre deste ano, quando a Justiça Eleitoral comandará as eleições nacionais.

    “Quem vocifera não aceitar resultado diverso da vitória não está defendendo a auditoria das urnas eletrônicas e do processo de votação, está defendendo apenas o interesse próprio de não ser responsabilizado pelas inerentes condutas ou pela inaptidão de ser votado pela maioria da população brasileira”, disse Fachin.

    O presidente do TSE afirmou que a difusão de “desinformação” sobre a segurança das urnas eletrônicas é “antidemocrática”.

    “Há um quarto de século, o sistema eleitoral brasileiro se apresenta e é seguro e confiável. Todos os candidatos eleitos no Brasil, desde os vereadores ao Presidente da República, auferiram a totalidade dos votos que lhes foram concedidos nas urnas. A opção pela adesão cega à desinformação que prega contra a segurança e auditabilidade das urnas eletrônicas e dos processos eletrônicos de totalização de votos é a rejeição do diálogo e se revela antidemocrática”, declarou.

    Fachin pediu aos eleitores que protejam “o seu direito constitucional de votar, em quem quiser, pelo motivo que achar justo e correto”.

    “Não ceda aos discursos que apenas querem espalhar fake news e violência. O Brasil é maior que a intolerância e a violência. As brasileiras e os brasileiros são maiores do que a intolerância e a violência”, disse o ministro.

    Apesar de criticar aqueles que mantêm discurso contra as urnas eletrônicas, o ministro não mencionou o presidente Jair Bolsonaro.

    “O TSE e os tribunais regionais eleitorais não economizam esforços por conferir transparência e pela participação das entidades fiscalizadoras no processo eleitoral. Esse esforço de interlocução com a sociedade tem sido uma constante e a própria instituição da Comissão de Transparência Eleitoral – CTE e o Observatório da Transparência Eleitoral – OTE, são do diálogo e da escuta ativa de representantes da sociedade”, afirmou o ministro.

    Debate 

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro. 

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais. 

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