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    Criminalista explica que é preciso ter provas contra Wassef no caso Queiroz

    Ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi encontrado na casa de advogado do senador

    O advogado criminalista João Paulo Martinelli, professor do Ibmec, explicou à CNN, nesta sexta-feira (19), explicou as implicações do fato de Fabrício Queiroz ter sido encontrado na propriedade do advogado Frederick Wassef, que representa o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

    “Por enquanto, não dá para afirmar a prática de crime porque Queiroz não era considerado foragido – porque para isso precisa ter mandado de prisão expedido, e, até então, não tinha”, esclareceu ele.

    “A única possibilidade de incriminar o advogado seria com provas de que, dolosamente, ele estaria também participando das condutas ilícitas junto com a pessoa que foi presa”, acrescentou. 

    E concluiu: “Então não há qualquer evidência, reconhecida pelo MP, de que o advogado estaria colaborando na obstrução da investigação. Tecnicamente, não dá para afirmar isso, só a partir do momento que há um mandado de prisão”.

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    Wassef ainda não se manifestou sobre o caso, mas segundo apuração do analista de política Igor Gadelha, da CNN, aponta que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi orientado para que se afaste dele, que é advogado do próprio presidente da República – no caso Adélio Bispo – e de Flávio.

    Ministros da área jurídica e advogados do presidente pediram que ele evite se encontrar e até falar por telefone com Wassef. 

    (Edição: Leonardo Lellis)

     

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