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    CPMI do 8 de janeiro confirma depoimento de Braga Netto para a próxima terça (19)

    Oitiva está prevista para acontecer uma semana após o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) ser alvo de operação da Polícia Federal (PF)

    Braga Netto deve ser questionado sobre as ações do governo Bolsonaro que podem ter influenciado os ataques criminosos contra os Três Poderes
    Braga Netto deve ser questionado sobre as ações do governo Bolsonaro que podem ter influenciado os ataques criminosos contra os Três Poderes Carolina Antunes/PR

    Marina Demorida CNN

    Brasília

    A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro confirmou, para a próxima terça-feira(19), o depoimento de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Jair Bolsonaro (PL).

    A convocação havia sido aprovada por parlamentares antes mesmo da operação da Polícia Federal (PF) contra o general, deflagrada na última terça-feira (12). Na ocasião, ele teve o sigilo telefônico quebrado pela PF.

    VÍDEO – Celular de Braga Netto: PF aposta em provas para outros inquéritos

    Braga Netto é suspeito de participar de um esquema que fraudou licitação para a compra de coletes balísticos na intervenção no Rio de Janeiro, em 2018.

    Na CPMI, o militar deve ser questionado sobre as ações do governo Bolsonaro que podem ter influenciado os ataques criminosos contra os Três Poderes.

    Também é previsto para a próxima semana a oitava de Beroaldo José de Freitas Júnior, subtenente da Polícia Militar do Distrito Federal, agredido durante as invasões.

    A relatora da comissão, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), ainda defende o agendamento de oitava de outros militares, como o general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da gestão Bolsonaro. O requerimento para sua convocação foi aprovado anteriormente pelo colegiado.

    Para a senadora, também é importante que uma nova sessão deliberativa seja agendada, para outros requerimentos serem votados.

    Por outro lado, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), tem dito que só vai agendar uma nova sessão deliberativa quando houver um acordo entre as bancadas.

    A mesa diretora descartou a possibilidade de prorrogar os trabalhos da comissão, que devem ir até o dia 17 de outubro.

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