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    CPI poderá pedir condução de sócio da Precisa medicamentos

    O empresário Francisco Maximiano, da Precisa medicamentos, possui depoimento na CPI marcado para a quarta-feira (23), mas ainda não foi localizado

    Nohlan Hubertus, Rachel Vargas e Nathallia Fonseca, da CNN, em Brasília e São Paulo

     O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), voltou a reforçar nesta terça-feira (22), em entrevista ao Agora CNN, a recomendação de que o empresário Francisco Maximiano, da Precisa medicamentos, compareça para prestar depoimento na quarta-feira (23). 

    Até o momento, Maximiano não confirmou presençao na oitiva agendada pela Comissão. “Embora já notificado, ele não confirmou a participação na quarta-feira. Advirto e recomendo que ele confirme o quanto antes, porque se não for o caso isso levará a CPI deliberar pelo comparecimento sob vara”, disse Randolfe.

    O presidente da CPI, senador Omar Aziz, também confirmou à CNN que caso o sócio da Precisa medicamentos não compareça ao depoimento marcado pela comissão, os integrantes da CPI devem pedir condução da testemunha, prevista no artigo 218 do código de processo penal. 

    A medida foi discutida em reunião do G7, grupo que reúne senadores da oposição e considerados independentes, na noite da segunda-feira (20). 

    A secretaria da CPI já tentou diversos contatos com o executivo que não respondeu aos telefonemas e emails, conforme informação antecipada pelo analista da CNN, Caio Junqueira. A reportagem também tentou contactar Maximiano mas o telefone dele está programado para receber não chamadas. 

    A CPI acredita que o responsável pela Precisa no Brasil é peça fundamental na nova linha de investigação adotada pela comissão que mira desvendar se houve algum tipo de desvio ou irregularidades na aquisição da Covaxin, vacina produzida pela indiana Barath Biontech.

    De acordo com os senadores, essa foi a única compra de vacina realizada pelo Brasil que contou com o intermédio de uma empresa. As outras foram negociadas diretamente entre Ministério da Saúde e fabricante.

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