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    CPI das Pirâmides: “Gostaria muito que fossem pegos, eles mancharam meu nome”, diz Ronaldinho sobre empresa 18k

    Em depoimento à CPI, o ex-jogador negou ser um dos sócios fundadores da companhia e disse que a corporação usou indevidamente sua imagem para promover o suposto esquema de pirâmides financeiras

    Fernanda Pinottida CNN , em São Paulo

    O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho afirmou nesta quinta-feira (31), durante depoimento à CPI das Criptomoedas, que espera que os proprietários da empresa 18k Ronaldinho sejam responsabilizados e que a companhia “manchou” o nome dele.

    “Gostaria muito mesmo que eles fossem pegos, porque eles mancharam meu nome, usaram indevidamente meu nome”, disse Ronaldinho na comissão, que é conhecida como CPI das Pirâmides Financeiras. “Fico muito triste pelas pessoas que foram enganadas, gostaria de poder ajudar de alguma forma.”

    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investiga a empresa 18k Ronaldinho por suposto esquema de pirâmide que prometia até 400% de lucro por mês por meio do investimento em criptomoedas.

    O ex-jogador afirmou que não é fundador ou sócio da 18k Ronaldinho e disse que firmou, em 2016, um contrato com uma empresa chamada 18k Watch Corporation para licenciar sua imagem para a criação de uma linha de relógios.

    Em 2019, ele teria assinado um novo contrato de licença temporária de uso de imagem, nome, assinatura, apelido e som de voz para divulgação da empresa. Segundo Ronaldinho, seu nome e imagem foram utilizados de maneira indevida para criar a razão social da empresa 18k Ronaldinho.

    “De jeito nenhum voltaria a fazer contrato com esses senhores”, respondeu Ronaldinho à CPI.

    “Eu também não vejo a hora que isso tudo seja solucionado. […] É meu nome que está todo mundo falando, é meu nome que está sendo queimado. Eu, mais do que ninguém, quero que isso tudo se esclareça o quanto antes”, disse.

    Condução coercitiva

    A sessão desta quinta-feira é a terceira vez que a CPI tenta ouvir Ronaldinho. Na semana passada, o ex-atleta argumentou que não havia sido devidamente notificado e, por isso, não apareceu na sessão. Dias depois, faltou novamente, sob alegação de que teve o voo cancelado.

    Na semana passada, os deputados decidiram solicitar a condução coercitiva de Ronaldinho.

    A Justiça Federal do Rio de Janeiro realizou a apreensão do passaporte do ex-jogador, para impossibilitar a saída dele do país, a pedido da CPI.

    O ex-jogador negou os rumores de que estava planejando deixar o Brasil para não participar da Comissão.

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