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    CPI da Pandemia reconvoca motoboy após imagens em banco; VTCLog se manifesta

    A VTCLog divulgou uma nota negando a veracidade dos vídeos divulgados pela CPI da Pandemia e afirmando que Dias estava efetuando pagamentos

    Da CNN

    Em São Paulo

    A CPI da Pandemia reconvocou, nesta terça-feira (31), Ivanildo da Silva, motoboy da VTCLog, empresa terceirizada responsável pela distribuição de vacinas contra a Covid-19 no Brasil.

    O motoboy, considerado testemunha-chave, não foi à comissão respaldado por uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques. Os senadores, porém, querem explicações sobre os saques de mais de R$4,7 milhões que ele fez e sobre as imagens apresentadas durante a Comissão, que indicam que Silva teria feito pagamentos de boletos em benefício de Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde.

    O relator da CPI Renan Calheiros mostrou imagens que ele teve acesso em que o motoboy aparece em uma agência bancária realizando pagamentos que coincidem com extratos de quitação de contas de Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde. Os pagamentos foram feitos em quatro datas entre maio e junho.

    Roberto Dias foi desligado do Ministério da Saúde em 29 de junho, após ser acusado de pedir propina em negociações para a compra de vacinas.

    Para Renan Calheiros, será muito importante ouvir Ivanildo da Silva, porque as relações entre Roberto Dias e a VTCLog se mostram cada vez mais entrelaçadas.

    A VTCLog divulgou uma nota, também nesta terça-feira, negando a veracidade dos vídeos divulgados pela CPI da Pandemia e afirmando que Roberto Dias estava efetuando os pagamentos, e não sendo o beneficiário destes.

    Leia o comunicado na íntegra: 

    “Ao contrário do que as imagens maldosamente tentam levar a crer, JAMAIS HOUVE QUALQUER depósito da empresa VTCLog ou de qualquer subsidiária do grupo na conta do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias.

    O que as imagens maldosamente editadas não mostram é que o ex-diretor, assim como milhares de consumidores, é USUÁRIO dos serviços da VOETUR Turismo, empresa pertencente ao grupo.

    O ex-diretor EFETUOU pagamentos – e NÃO recebeu ou foi beneficiário em suas contas – de qualquer vantagem por parte da Voetur. Foram as duas formas de pagamento utilizadas pelo consumidor Roberto Dias: pagamentos dele para a empresa mediante transferência eletrônica (portanto, rastreável) e pagamentos dele para a empresa em espécie. Atualmente, há pagamentos em aberto, portanto Roberto Dias está inadimplente e as cobranças foram devidamente protestadas, conforme comprovante.

    A Voetur é credora e não pagadora de qualquer recurso ao ex-diretor.

    Lamentamos a distorção e a precipitação no tratamento de dados tão sensíveis.

    A empresa reitera a correção de todos os seus atos e se reserva o direito de fazer a defesa técnica em profundidade nas esferas devidas”.

    (publicado por Bruna Baddini)