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    CPI da Pandemia ouve dono da Precisa Medicamentos sobre negociação da Covaxin

    Francisco Maximiano será ouvido pela CPI da Pandemia após quatro adiamentos

    Douglas Porto, da CNN, em São Paulo

    A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, ouve nesta quinta-feira (19), o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, a partir das 9h30 (de Brasília). A empresa estaria envolvida em irregularidades ao intermediar junto ao Ministério da Saúde a compra da vacina Covaxin contra Covid-19 do laboratório indiano Baraht Biotech. 

    O tema entrou em pauta na CPI após o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), ser supostamente pressionado para acelerar a compra dos imunizantes. Eles estavam sendo negociados a US$ 15 (R$ 80 na atual cotação), em um contrato que previa a compra de 20 milhões de doses, a R$ 1,6 bilhão à época. 

    Após isso, o governo federal cancelou o contrato de compra da Covaxin em junho. Já a Bharat Biotech rompeu em julho a intermediação com a Precisa Medicamentos. 

    Depoimento acontece após quatro adiamentos

    O depoimento acontece após quatro adiamentos. A primeira tentativa ocorreu em 23 de junho, mas não pode ser confirmada por Maximiano estar em quarentena após retornar da Índia, conforme informaram seus advogados. Na segunda remarcação, em 1º de julho, não aconteceu novamente por ele conseguir um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) que lhe garantia o direito de ficar em silêncio. 

    Na terceira vez, em 14 de julho, Maximiano seria ouvido junto a diretora-técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades. Entretanto, a CPI decidiu que não seria possível ouvir os dois juntos, devido o depoimento de Medrades ter se alongado por dois dias após sua recusa em responder aos questionamentos dos senadores.

    Na quarta vez, em 4 de agosto, Maximiano pediu mudança da data porque estaria novamente na Índia. Ele embarcou antes da notificação da CPI. Foi avaliado um pedido de prisão pela comissão, mas foi decidido não tomar nenhuma medida contra ele. 

    Na terça-feira (10), a defesa de Maximiano apresentou uma solicitação ao STF para não comparecer à CPI

    (Com informações da Agência Senado)

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