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    CPI aguarda documentos para avaliar quebra de sigilo de Ronaldinho Gaúcho

    Defesa deve enviar contratos e documentos solicitados para análise dos deputados; ex-jogador compareceu à comissão após pedido de condução coercitiva

    O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho presta depoimento à CPI das Criptomoedas, também conhecida como CPI das Pirâmides Financeiras
    O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho presta depoimento à CPI das Criptomoedas, também conhecida como CPI das Pirâmides Financeiras Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

    Gabriela Pradoda CNN

    em Brasília

    Integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas aguardam o envio de documentos, como contratos, pela defesa do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho para analisar se irão votar quebra de sigilos bancário e fiscal do ex-atleta.

    Ronaldinho prestou depoimento por quase três horas como testemunha na comissão nesta quinta-feira (31). Ele negou que foi sócio da empresa 18k, afirmando que apenas teve um contrato de propaganda para divulgação de um relógio e que teve a imagem e o nome usados indevidamente pelos donos do negócio.

    Veja também: CPI das Pirâmides Financeiras pede que Ronaldinho Gaúcho não deixe o Brasil

    O ex-jogador compareceu à sessão na Câmara dos Deputados após um pedido de condução coercitiva e apreensão do passaporte dele. Os parlamentares fizeram a solicitação depois que Ronaldinho faltou a duas convocações.

    Ronaldinho Gaúcho é suspeito de envolvimento com a empresa 18k, que supostamente praticava fraudes com investimento em criptomoedas, com promessas de retornos com lucros altos e rápidos. A segurança no plenário da comissão foi reforçada tanto nas portas de acesso durante a sessão.

    A convocação para que o atleta comparecesse ao colegiado foi aprovada no dia 22 de agosto. A defesa entrou com pedidos de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir silêncio e ainda, afirmando que não havia sido notificado para comparecer à comissão.

    Na época, a secretaria da CPI informou que havia notificado duas vezes o ex-jogador por meios eletrônicos. Em seguida, a sessão foi remarcada para dia 24 de agosto. O ex-atleta não compareceu e a defesa alegou que o mau tempo fechou o aeroporto de Porto Alegre (RS).

    Diante da segunda falta, a comissão de inquérito solicitou à Justiça a condução coercitiva de Ronaldinho e a apreensão do passaporte para que ele não saísse do país.

    Ao chegar ao colegiado, nesta quinta-feira (31), Ronaldinho usou o direito da declaração inicial e reafirmou que não tinha intenção de sair do país e também que não foi notificado pela CPI sobre as sessões.