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    SP: Corregedoria da Câmara vota pela cassação de vereador que proferiu fala racista

    Camilo Cristófaro foi acusado de racismo depois de conversa vazar durante sessão em plenário em maio de 2022

    Matheus MeirellesGiovanna Bronzeda CNN , em São Paulo

    A Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo aprovou a cassação do vereador Camilo Cristófaro (Avante) por racismo. Foram 5 votos favoráveis e 1 abstenção. Os parlamentares acompanharam o relatório do vereador Marlon Luz (MDB), que apresentou parecer favorável à perda de mandato.

    O relatório será levado pelo presidente da Casa, vereador Milton Leite (União Brasil), para a Comissão de Constituição e Justiça, que terá três dias para apontar legalidade no processo.

    Em seguida, o caso será levado ao plenário da Câmara Municipal de São Paulo. A expectativa é que a votação ocorra na próxima semana, antes do fim de agosto.

    O caso

    Em 3 de maio de 2022, Cristófaro participou de forma remota de uma sessão da CPI dos Aplicativos. Em determinado momento, com o microfone aberto, o vereador afirmou: “Não lavaram a calçada… É coisa de preto, né?”.

    No mesmo dia, o parlamentar se desculpou. No dia seguinte, gravou e publicou um vídeo ao lado de funcionários negros dizendo que não era racista. Na ocasião, ele foi desfiliado do partido em que estava na época, o PSB.

    Processo na Justiça

    Um processo também foi aberto no Tribunal de Justiça de São Paulo e quatro testemunhas foram ouvidas, mas Cristófaro acabou sendo absolvido no âmbito criminal em julho deste ano.

    O Ministério Público recorreu e o processo está em fase de recursos.

    Veja também: Aliados de Bolsonaro temem “efeito Lava Jato” em possível delação de Cid, dizem fontes

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