“Controlar preços não dá certo”, diz Bolsonaro sobre Argentina
Nesta quinta-feira (28), a ministra da Economia do país pediu renúncia ao cargo
O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quinta-feira (28) que a crise econômica pela qual passa a Argentina é produto da intensificação do controle de preços. Em sua live semanal, Bolsonaro disse que é impossível “consertar a economia na marra”.
Nesta quinta, a ministra da Economia da Argentina pediu renúncia ao cargo depois de algumas semanas no cargo. O governo de Alberto Fenandez anunciou que criará um “superministério” englobando as áreas econômicas, manufatureiras e agrícolas do país.
Também nesta quinta, o Banco Central da Argentina elevou sua taxa básica de juros em 8 pontos percentuais, para 60%, marcando a sétima alta neste ano.
“A Argentina intensifica o controle de preços. Economia errada, pessoal. Controlar o preço já não deu certo no Brasil lá atrás. Tivemos uma experiência de poucos anos atrás. Não deu certo. Num primeiro momento, muita gente vibra. Só que dali a dois, três, quatro meses, vai começar a faltar o produto. Vai ser vendido no mercado paralelo. Explode os preços”, disse Bolsonaro.
Segundo o presidente, o Brasil está “dando certo” por causa da liberdade econômica e do trabalho da equipe de Paulo Guedes para facilitar a vida do trabalhador.
“Não vai ser na marra que você vai consertar a economia. Nossa economia está dando certo por quê? Paulo Guedes, com sua equipe, partindo para a liberdade econômica, liberal, abrir os negócios, não dificultar a vida de quem quer trabalhar.”
Recentemente, o governo de Jair Bolsonaro aprovou um pacote de auxílios para tentar contornar a alta nos preços dos combustíveis, que inclui uma “bolsa caminhoneiro” e o aumento do Auxílio Brasil. As medidas custarão R$ 41,25 bilhões e serão custeadas por meio de crédito extraordinário.