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    Contra Dino, oposição no Senado sinaliza caminho mais fácil para Jorge Messias no STF

    Sinalização foi dada em meio à expectativa com relação à indicação de um nome para o lugar da ministra Rosa Weber, que deixou a Corte em setembro

    Flávio Dino: ministro deve entregar plano de atuação da Justiça e Segurança Pública no RJ
    Flávio Dino: ministro deve entregar plano de atuação da Justiça e Segurança Pública no RJ 24/07/2023REUTERS/Adriano Machado

    Pedro Teixeirada CNN

    em Brasília

    Ao menos três senadores de oposição sinalizaram nos últimos dias para as lideranças do governo no Congresso Nacional que, para evitar uma indicação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, ao Supremo Tribunal Federal (STF), eles garantem uma aprovação mais fácil para o advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, em uma eventual indicação dele para o posto.

    A sinalização foi dada em meio à expectativa com relação à indicação de um nome para o lugar da ministra Rosa Weber, que deixou a Corte em setembro.

    A movimentação se intensificou depois das notícias de que a mulher de um dos líderes do Comando Vermelho no Amazonas, Luciane Barbosa Farias, esteve em duas audiências no MJSP com secretários de Dino.

    Os parlamentares de oposição também dizem que Dino tem um perfil beligerante, o que seria um ponto que pesaria contra a sua indicação. Além disso, a avaliação desses senadores é de que Messias tende a ser mais conciliador, eles citam também o fato de o AGU ser evangélico.

    Parlamentares petistas, favoráveis a Jorge Messias, tem aproveitado o desgaste para aumentar a campanha pelo advogado-geral da União.

    O nome do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, surge como uma terceira opção para a vaga, mas a avaliação da oposição é que hoje a disputa está mais fechada entre Dino e Messias.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não sinalizou quando deve fazer a indicação. Depois da escolha do presidente, o nome terá que ser sabatinado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Posteriormente, a indicação será votada no plenário da casa, onde precisa ter maioria dos votos para ser aprovado.