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    Conselho de Ética da Câmara arquiva processo contra deputada que chamou filhos de Bolsonaro de “bandidos”

    Fernanda Melchionna, do PSOL, foi alvo de representação após chamar filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro de “bandidos”

    Victor Aguiarda CNN* São Paulo

    O Conselho de Ética da Câmara votou, nesta quarta-feira (19), a favor do arquivamento do processo aberto contra a deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL-RS), acusada de quebrar o decoro parlamentar por chamar os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de “bandidos”.

    O parecer apresentado pelo também deputado Julio Arcoverde (PP-PI) foi aprovado com 14 votos favoráveis e 4 contrários. Não houve abstenções.

    Durante a sessão, Melchionna agradeceu a Arcoverde pelo parecer e afirmou ter ficado “indignada” com a representação, que esperava que fosse aprovada por unanimidade.

    O único parlamentar de oposição que se pronunciou a respeito do tema durante a sessão foi o deputado federal Coronel Meira (PL-PE), que reclamou ter sido chamado de bandido pela deputada gaúcha.

    “Se houver um pedido de desculpas eu posso até relevar. Nunca chamei ninguém de bandido”, disse Meira. “Não fui mais ríspido com a senhora em respeito à senhora ser mulher. Porque se fosse qualquer deputado homem aqui, eu tinha resolvido na hora.”

    Em resposta, Melchionna disse que “ameaça aqui não cola”, e disse ter chamado apenas os filhos de Bolsonaro de bandidos.

    “Eu conheço os processos que tramitam contra eles em relação a rachadinhas, ameaças às liberdades democráticas, AI-5”, afirmou a deputada.

    “Não vou aceitar acusações mentirosas e levianas. Não vou pedir desculpas por algo que não fiz, porque se tivesse chamado o Coronel Meira de bandido, iria reafirmar se assim o achasse. E não o fiz. Chamei de bandido os filhos do Bolsonaro, e reafirmo”, acrescentou.

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