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    Eleições 2022

    Confira os candidatos a governos estaduais que darão palanque a Lula, Bolsonaro, Ciro e Tebet

    Bolsonaro e Lula já definiram a maior parte de seus palanques estaduais; Ciro e Tebet encontram dificuldades para atrair candidatos

    Danilo MoliternoLeonardo Rodriguesda CNN

    Com o fim das convenções partidárias, os candidatos à Presidência se preparam para rodar o Brasil durante a campanha eleitoral, a partir das alianças que construíram nos estados.

    Levantamento da CNN mostra que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) — os mais bem colocados nas pesquisas eleitorais — têm palanques na maior parte dos estados brasileiros.

    Enquanto isso, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), os dois únicos candidatos que também pontuam no agregador de pesquisas CNN/Locomotiva, encontram dificuldades para firmar alianças regionais.

    Lula definiu palanques em 25 estados e no Distrito Federal até o momento; Bolsonaro, em 24 e no Distrito Federal.

    Além de concorrer em chapa pura, Ciro tem dificuldades para encontrar apoios. O pedetista tem palanques em 11 estados e no Distrito Federal.

    Simone Tebet sofre com a adesão de candidatos do MDB a Bolsonaro e Lula. Nove estados e o Distrito Federal oferecem palanques à senadora.

    Quando o assunto é palanque próprio, Lula e Bolsonaro empatam na liderança, com 13 candidaturas. Em seguida vem Ciro, com 12. Simone Tebet terá apenas quatro nomes da própria legenda trabalhando por sua eleição.

    Enquanto Tebet e Ciro acumulam indefinições, Bolsonaro e Lula têm de lidar com questões pontuais. O PL deve decidir em breve os candidatos que apoiará no Amapá e no Sergipe; a pendência do PT está no Pará.

    A CNN levantou os palanques estaduais que terão cada um dos quatro presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas eleitorais. Confira:

    Força dos partidos

    Campanhas presidenciais buscam construir palanques em todo o país. Há casos em que as negociações envolvem o apoio estadual ao candidato de um partido aliado. Em outras vezes as legendas compõem bases de apoio com seus próprios quadros.

    Neste ano, o PT tenta manter o poder na Bahia, no Ceará, no Piauí e no Rio Grande do Norte. Além disso, apresenta candidaturas próprias em grandes colégios eleitorais, como São Paulo – estado que nunca governou – e Rio Grande do Sul. No Paraná, a sigla filiou Roberto Requião, um militante histórico do MDB, para assegurar um palanque a Lula.

    Partido de Jair Bolsonaro, o PL busca a reeleição apenas no berço político do mandatário, o Rio de Janeiro, com Cláudio Castro. A agremiação aposta ainda em ex-ministros do governo atual para ter palanques em grandes colégios eleitorais – casos da Bahia e do Rio Grande do Sul.

    Diante da falta de alianças, o PDT investiu nas candidaturas próprias para sustentar a campanha de Ciro Gomes.

    Ainda que o MDB tenha apresentado candidaturas em dez estados, somente quatro apoiam Simone Tebet.

    Importância de alianças

    Alianças nacionais nem sempre se reproduzem nos estados: nem todos os quadros regionais endossam a preferência nacional de seu partido. Alguns candidatos à Presidência conquistam apoio de siglas que não fazem parte de sua base nacional.

    O MDB é um caso emblemático. Embora tenha lançado candidatura própria à Presidência, há mais candidatos do partido que apoiam os dois primeiros colocados nas pesquisas do que Simone Tebet.

    De acordo com o levantamento da CNN, candidatos do MDB aos governos de Alagoas, Amazonas e Paraíba subirão ao palanque ao lado de Lula. No Distrito Federal e em Roraima, emedebistas estão com Bolsonaro.

    O petista ainda subirá em quatro palanques do PSB, três do PV, dois do Solidariedade e um do PSD. O atual Presidente, por sua vez, tem um leque mais diverso: são três do União Brasil, dois do MDB e um de cada entre PP, PTB, PSDB, PSD, PSC, Republicanos e Solidariedade.

    Já Simone Tebet tem mais apoios na federação PSDB-Cidadania do que na própria legenda. Cinco candidatos do PSDB e um do Cidadania deverão dar palanques à senadora.

    O PSDB também oferece dois palanques a Ciro Gomes, em Minas Gerais e na Paraíba.

    Parcerias indefinidas

    No último dia para a oficialização de candidaturas, sexta-feira (5), o PT resolveu uma de suas principais indefinições ao confirmar apoio à candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio de Janeiro.

    Com isso, o obstáculo do palanque de Lula está no Pará, estado em que o governador Helder Barbalho (MDB) está indefinido entre o apoio à chapa de sua sigla e a adesão ao ex-Presidente.

    Bolsonaro, por sua vez, enfrenta duas indefinições: uma é no Amapá, onde Clécio Luís (SD) tem o PL em seu arco de alianças, mas o PT – agremiação à qual foi filiado – também está nela e seu partido apoia Lula nacionalmente; e a outra acontece no Sergipe, já que Valmir de Francisquinho (PL) foi considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    Neste momento, Ciro Gomes e Simone Tebet correm o risco de ficar sem palanques, respectivamente, em 15 e 17 estados.

    A partir desta sexta-feira, nenhuma candidatura ou aliança formal para as eleições de 2022 pode ser registrada na Justiça Eleitoral. Nos estados em que restaram impasses, os presidenciáveis e seus partidos ainda podem, no entanto, conduzir negociações “informais” para atrair o apoio de candidatos já lançados por outros partidos.

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

    Fotos – Os candidatos a presidente

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