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    Conexão CNN: Com alta abstenção, segundo turno consagra partidos tradicionais

    PSDB, DEM, o MDB e PSD governarão mais habitantes após votação em que quase 30% dos eleitores não foram às urnas

    Da CNN

    No quadro Conexão CNN desta segunda-feira (30), na CNN Rádio, Iuri Pitta, Leandro Resende e Thais Arbex falam sobre suas conclusões após o segundo turno das eleições municipais de 2020.

    “O PSDB sai com a maior população sob seus governos, no agregado geral, com mais de 34 milhões de habitantes nas cidades em que o partido governará, embora tenha diminuído o número de prefeituras na comparação com 2016”, disse Pitta.

    Ele destacou ainda outros três partidos se destacam no que chamou de “clube dos 20”, ou seja, que vão governar mais de 20 milhões de habitantes: o DEM, o MDB, e o PSD.

    “E, claro, a esquerda como um todo, sai menor, mas o destaque é a derrocada do PT que, pela primeira vez desde que o país voltou a escolher diretamente seus prefeitos, não elege um prefeito de capital.”

    Já Arbex ressaltou o fato de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter informado que a taxa de abstenção no segundo turno ficou em 29,5%.

    “O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, comemorou o comparecimento de 70% dos eleitores às urna”, disse a jornalista.

    “Comparando com 2016: o segundo turno lá teve uma abstenção de 21,55% e em 2012 foi de 19,12%. Vemos uma tendência de alta e, acredito, que é preciso olhar para isso, para o fato de os eleitores irem menos às urnas a cada eleição.”

    Cartela Horizontal - CNN Rádio
    Thais Arbex, Iuri Pitta e Leandro Resende apresentam o Conexão CNN, na Rádio CNN
    Foto: CNN Brasil

    Por fim, Resede apontou que essa votação mostrou um “recado” diferente dos eleitores, em comparação com quatro anos atrás, quando já havia sinais de uma onda conservadora.

    “O Brasil que sai das urnas depois desses dois turnos de eleição municipal é um Brasil que não tem aquela onda conservadora que varreu o país em 2018”, disse..

    “Teve uma consagração dos partidos de centro e, sobretudo, centro-direita, com vitórias expressivas como no Rio e São Paulo de candidatos que se descolaram dessa direita mais histriônica que ganhou em 2018.”

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