Comissão da Transparência Eleitoral não deve acabar antes das eleições, afirma TSE
Grupo foi criado para discutir medidas sobre a transparência e segurança nas eleições; corte eleitoral convidou Forças Armadas a integrarem comissão, o que tem gerado repercussão
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou à CNN, nesta terça-feira (10), que não há previsão de acabar com a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) antes do pleito de outubro deste ano.
O grupo foi criado para discutir medidas sobre a transparência e segurança nas eleições.
A repercussão gerada pelas sugestões dos militares para aperfeiçoar o processo eleitoral deu visibilidade maior do que a esperada, por integrantes do Judiciário, aos trabalhos da comissão.
Há ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em conversas reservadas, classificam como “tiro no pé” o convite do TSE para as Forças Armadas integrarem o grupo.
A leitura de alguns magistrados é a de que os militares assumiram protagonismo inédito nas discussões eleitorais e que a comissão tem sido palco disso.
Em um ofício, ainda não respondido pelo TSE, o ministro da Defesa expôs o desejo de centralizar nele as informações das Forças Armadas sobre o grupo, deixando em dúvida se manteria a participação do comandante de Defesa Cibernética do Exército, general Heber Portella, que desde o início é o representante dos militares na comissão.
Depois, o Ministério da Defesa esclareceu que não se tratava de uma autonomeação do ministro para participar diretamente do grupo.
Debate
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