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    Combate à hesitação vacinal é importante no novo governo, diz Pasternak

    Após reunião com a equipe de transição de governo nesta sexta-feira (25), Natalia Pasternak falou à CNN sobre os temas discutidos, dentre eles a reestruturação do Plano Nacional de Imunizações (PNI)

    Fernanda PinottiElis Francoda CNN , em São Paulo

    Após se reunir com a equipe de transição de governo nesta sexta-feira (25), a microbiologista e presidente do Instituto Questão de Ciência, Natalia Pasternak, falou, em entrevista à CNN, sobre a importância do combate à hesitação vacinal no governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    A proposta, que está no documento entregue à equipe de transição, foi escolhida pois, segundo Pasternak, “nós temos um problema de motivação para vacinar”. Ela explicou que a motivação para tomar a vacina vem de três fatores: a confiança, a complacência e a conveniência.

    Ela disse que nós costumamos focar na questão da confiança da vacina, para combater o discurso propagado pelos movimentos antivacinação, mas os outros fatores também são importantes. A vacina precisa ser acessível e fácil, e as pessoas precisam entender que se vacinar é importante e necessário.

    “Nós fomos muito bem recebidos e eles estão muito engajados em fazer as recomendações baseadas em evidência cientifica”, disse sobre a reunião com a equipe que faz parte da transição. Dentre os assuntos tratados também estavam a reestruturação do Plano Nacional de Imunizações (PNI) e a criação do cargo de assessor à Presidência para assuntos científicos.

    Ela disse que sabe que a Saúde tem entraves orçamentários, “por isso que o PNI precisa ganhar autonomia”. De acordo com a microbiologista, essa seria a forma de melhorar a gestão de recursos e a comunicação sobre vacinas feita para a população.

    “Acredito que o novo governo tem uma preocupação forte em reestabelecer a vacinação como meta do Ministério da Saúde”, acrescentou.

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