Com risco de invasão, PM do RJ reforça segurança no palácio, Alerj e refinaria
Decisão foi tomada com base em dados de inteligência policial que apontaram para possíveis manifestações nos locais
A Polícia Militar do Rio de Janeiro reforçou a segurança em pelo menos três pontos do estado. A decisão foi tomada depois de avisos internos da equipe de inteligência da polícia que deram conta da possibilidade de manifestações, ataques e até invasões em pontos-chave da política e da economia fluminense. O alerta foi gerado pelos atos criminosos realizados em Brasília no domingo (8).
A sede do governo, de onde despacha o governador Cláudio Castro (PL) foi um dos locais que recebeu militares e viaturas para além do contingente destacado usualmente. O Palácio Guanabara, no bairro de Laranjeiras, zona sul da capital fluminense, já foi alvo de protestos em outros momentos da história.
O mesmo aconteceu com a sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj. O novo prédio que abriga os parlamentares, no centro do Rio, também teve policiamento reforçado e monitoramento constante da PM.
Para além da esfera política, a Reduc, complexo de refino da Petrobras em Duque de Caxias, região metropolitana, também teve o contingente reforçado na segurança. Antes da chegada da PM, a própria Polícia Rodoviária Federal já havia tomado a decisão de reforçar o patrulhamento na região, justamente por conta da presença de manifestantes, que acabaram deixando o local.
O polo de refino é muito estratégico para a companhia e funciona como fonte de abastecimento de combustível para boa parte do Sudeste brasileiro. A Petrobras afirmou que todas as suas refinarias estão operando normalmente, apesar do risco de as manifestações antidemocráticas serem realizadas na porta das dependências de várias refinarias da petrolífera pelo Brasil.
Fontes da alta cúpula do governo fluminense informaram à CNN, no entanto, que não foi detectado em nenhum desses pontos a presença de pessoas ligadas aos protestos bolsonaristas.