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    Com resistência petista, Lula avalia desidratar Desenvolvimento Social, dizem fontes

    Planalto considera o deslocamento do Bolsa Família para a Casa Civil, o que permitiria que a pasta fosse entregue ao PP

    Presidente Lula em Bruxelas
    Presidente Lula em Bruxelas 17/7/2023 REUTERS/Johanna Geron

    Gustavo UribeTainá Farfanda CNN

    em Brasília

    Com a resistência de dirigentes petistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem considerado deslocar de pasta o Bolsa Família para acomodar o PP em uma reforma ministerial.

    Hoje, o programa social está no Desenvolvimento Social, controlado pelo ministro petista Wellington Dias. Lula, no entanto, acenou ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que o deputado federal André Fufuca (PP-MA) pode assumir a pasta.

    Como a reação de dirigentes petistas foi negativa, o presidente, de acordo com relatos de assessores palacianos, considera deslocar o Bolsa Família do Desenvolvimento Social para a Casa Civil, do ministro petista Rui Costa.

    A alternativa agradaria dirigentes petistas e não seria, segundo relatos de dirigentes do centrão, um problema para o PP, que ainda assumiria a pasta com o controle de programas sociais relevantes, como o auxílio-gás.

    O PP já sinalizou a Lula que não aceitará uma pasta sem projeção nacional. O partido também reivindica o controle da Caixa, com a indicação da ex-vice-governadora do Piauí Margarete Coelho, do PP.

    Lula tem dito que só tomará uma decisão definitiva após retorno de viagem para a África, no próximo final de semana. Para o Republicanos, a ideia é acomodar a legenda em Portos e Aeroportos.

    Veja também: PSB vive apreensão por possível perda de ministério em reforma