Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Com o cargo na mira do ‘Centrão’, secretário da Saúde diz que fica no governo

    Remanescente da gestão Mandetta, Wanderson de Oliveira diz que foi convidado a permanecer pelo ministro Nelson Teich

    Anna Gabriela Costa e Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, afirmou nesta terça-feira (5) que vai permanecer no governo a convite do ministro da Saúde, Nelson Teich. Wanderson é remanescente da gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) e ocupa um cargo chave no combate à pandemia do novo coronavírus no Brasil.

    “O ministro Nelson solicitou que eu permaneça, o meu chefe, o general Matsuda, autorizou que eu permaneça nessa posição por mais um tempo, a duração fica a critério do ministro e a autorização foi dada também pelo presidente Bolsonaro. Eu ficarei enquanto for útil”, disse o secretário.

    Segundo a apuração da CNN, o comando da Secretaria de Vigilância em Saúde estava sendo pleiteado pelo PL, um dos partidos do chamado “Centrão” que se reaproximou recentemente do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

    Assista e leia também:

    Brasil registra 600 mortes por COVID-19 em 24h, maior número para um dia

    Com 8 mortes por Covid-19, asilo em SP é o 1º a receber teste mais preciso

    Durante entrevista coletiva nesta terça, Wanderson disse, no entanto, que não tem apego ao cargo específico que ocupa hoje. “Se ele achar que serei útil como assessor, serei assessor, não é o cargo que me preocupa, não tenho esse apego”, disse.

    O secretário ponderou ainda que está é uma função que “exige conhecimentos técnicos e conhecimentos epidemiológicos”. “Mas não sou o único que tem esse conhecimento”.

    Wanderson de Oliveira era um dos dois assessores mais próximos do ex-ministro Mandetta a respeito da Covid-19. O outro, João Gabbardo, foi substituído na função de secretário-executivo do Ministério da Saúde pelo general Eduardo Pazuello.

    Tópicos