Com novo chanceler, Brasil abre diálogo com OMS para cooperação contra Covid-19
Novo ministro da pasta, Carlos França, terá reunião virtual com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom
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Em um gesto de aproximação, o Itamaraty conversou nesta quarta-feira com a Organização Mundial de Saúde sobre a cooperação entre os países no combate ao coronavírus. O novo ministro da pasta, Carlos França, teve reunião virtual, nesta manhã, com o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom, que já afirmou que o mundo tem sido testemunha do sofrimento do Brasil na pandemia.
Com a mudança de ministro da pasta, auxiliares afirmam que o Brasil quer se colocar à disposição para cooperar com outros países, a exemplo da compra mundial de vacinas pelo Covax Facility, sem deixar de defender seus interesses junto a organismos multilaterais. Um interlocutor de França destacou à CNN, em uma metáfora, que o país está de volta ao jogo.
A perda de protagonismo do Brasil em agendas internacionais tem sido ponto crítico no governo. As reclamações vindas até mesmo de apoiadores promoveram a demissão do ministro Araújo.
Desde o início da pandemia, o Brasil tem travado uma briga ideológica com a OMS. Em março do ano passado, o ministro Ernesto Araújo escreveu um texto em que batizou o coronavírus de “comunavírus” e que haveria um “plano comunista” para implementar sua ideologia por meio de organismos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde.