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    Com decisão do STF, CPI irá remarcar depoimentos de governadores

    O presidente da comissão de inquérito disse que serão agendados novos depoentes para a próxima semana

    Gustavo Uribeda CNN

    Com a decisão da ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber, que suspendeu a convocação de chefes do Poder Executivo, a CPI da Pandemia irá adiar os depoimentos marcados de governadores.

    Pelo cronograma, na próxima semana, seriam ouvidos Helder Barbalho, do Pará, e Wellington Dias, do Piauí. Em conversa com a CNN, o presidente da comissão de inquérito, Omar Aziz, disse que serão agendados para a próxima semana novos depoentes.

    Um deles é o empresário Carlos Wizard, que faltou a depoimento na semana passada e que é suspeito de fazer parte do chamado “gabinete de pararelo”, uma estrutura que eventualmente assessorava o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em sentido contrário ao do Ministério da Saúde.

    O vice-presidente da CPI da Pandemia, Randolfe Rodrigues, disse que, além do depoimento de Carlos Wizard na quarta-feira (30), o novo calendário deverá incluir o deputado estadual Fausto Júnior (PRTB-AM) na terça-feira (29) e, na quinta-feira (1º), uma acareação entre a infectologista Luana Araújo e a coordenadora do Programa Nacional de Imunização, Francieli Fantinato. “A CPI tem que prosseguir. Há investigação a fazer e, por isso, é importante ouvirmos os que deliberamos. Também prevemos outros depoimentos para o começo de julho, de Alex Marinho e Tais Moura.

    Esses dois são fundamentais para a terceira fase, que é a averiguação de um esquema de corrupção e favorecimento a farmacêuticas”, disse.

    A decisão da ministra foi tomada nesta segunda-feira (21). Ela é relatora da ação movida pelos chefes dos executivos estaduais contra os requerimentos aprovados na comissão do Senado Federal.

    A pedido de Rosa Weber, o plenário do STF vai se reunir ainda nesta semana para dar uma decisão final a respeito do tema. Os governadores argumentaram ao STF que o sistema de poder no Brasil é dividido em três esferas — federal, estadual e municipal — entre as quais não há hierarquia. Para eles, o Poder Legislativo federal não tem competência, portanto, para investigar e convocar os chefes dos poderes executivos estaduais.

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