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    Com confirmação de velório, governo prepara viagem de Bolsonaro ao Reino Unido

    A ideia é que o presidente viaje no próximo final de semana e, após a cerimônia fúnebre, se desloque para os Estados Unidos, onde irá participar da cerimônia de abertura da Assembleia Geral da ONU

    Pedro TeixeiraGustavo Uribeda CNN , Em Brasília

    O governo brasileiro iniciou os preparativos para a viagem do presidente Jair Bolsonaro ao velório da rainha Elizabeth II, segundo fontes do ministério das relações exteriores.

    Apesar de o velório já ter sido anunciado para o dia 19 de setembro, o Palácio do Itamaraty aguarda comunicado oficial da solenidade fúnebre e a logística de participação de dignitários estrangeiros. Bolsonaro confirmou à CNN que pretende ir à cerimônia.

    A ideia planejada pelo Palácio do Planalto é de que o presidente viaje ao Reino Unido no próximo final de semana.

    Como o sepultamento será no Castelo de Windsor, em Berkshire, a proposta é de que o presidente se desloque ao local a partir de Londres.

    Pelo planejamento, o presidente deixará o Reino Unido no mesmo dia da cerimônia e se deslocará aos Estados Unidos. No dia 20, ele participará da abertura da Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas).

    Em uma estratégia focada em fazer um contraponto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente tem aumentado presença no cenário internacional na fase final da campanha à sucessão ao Palácio do Planalto.

    A campanha à reeleição avalia aumentar, por exemplo, a participação internacional de Bolsonaro por meio de entrevistas a veículos de imprensa estrangeiros.

    Segundo relatos feitos à CNN, os aliados do presidente defendem que ele conceda entrevistas a veículos de imprensa dos Estados Unidos, Rússia, China ou Oriente Médio, por exemplo.

    A ideia é que ele divulgue no cenário internacional seu ponto de vista sobre o Brasil e enumere as conquistas econômicas da atual gestão federal, na tentativa de reduzir a imagem negativa de seu próprio governo.

    A avaliação de integrantes da campanha à reeleição é de que, em um eventual segundo turno, Bolsonaro precisa mostrar ao eleitorado brasileiro que também tem interlocução no exterior e capacidade de articulação diplomática.

    A campanha petista tem explorado na televisão que, no período que foi presidente, Lula teve respaldo no exterior, com imagens de encontros com o Papa Francisco e com o ex-presidente norte-americano Barack Obama.

    Fotos – Veja imagens da cerimônia de proclamação do rei Charles III na Inglaterra

     

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