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    Coligação de Martha Rocha não apoiará nenhum candidato no segundo turno do Rio

    Delegada empatou no terceiro lugar no primeiro turno da corrida pela Prefeitura da capital fluminense

    A delegada aposentada e deputada estadual Martha Rocha, candidata a prefeita do Rio de Janeiro pelo PDT
    A delegada aposentada e deputada estadual Martha Rocha, candidata a prefeita do Rio de Janeiro pelo PDT Foto: José Cruz/Agência Brasil

    Stéfano Salles, da CNN no Rio de Janeiro

    Terceira colocada do primeiro turno da corrida pela prefeitura do Rio, Delegada Martha Rocha (PDT) anunciou nesta segunda-feira (16) que não vai apoiar nenhum candidato no segundo turno.

    O ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e o atual, Marcelo Crivella (Republicanos), disputam o direito de gerir a capital fluminense pelos próximos quatro anos. A pedetista, deputada estadual em segundo mandato, obteve 11,30% dos votos válidos (297.751) e terminou em empate técnico com Benedita da Silva (PT), que recebeu 11,27% dos votos (296.847).  

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    A decisão da candidata não é isolada, vale pela Coligação Unidos Pelo Rio, formada por PDT e PSB, e foi anunciada na Fundação Leonel Brizola, no centro do Rio. Martha Rocha falou de ataques sofridos ao longo da campanha e acusou os adversários de utilizar mentiras contra ela. 

    Presidente nacional do PDT, o ex-ministro do Trabalho do governo Dilma Rousseff, Carlos Lupi, disse que um dos lados representa tudo aquilo que o partido sempre se opôs ao longo de sua história, e que o outro fez uma campanha de baixo nível. 

    “O partido como instituição não deixará que nenhum militante use a sua sigla, bandeira e sua história para apoiar qualquer candidatura. De um lado, temos o fundamentalismo religioso e o Bolsonaro, que nós historicamente sempre combatemos. Do outro lado, a covardia, o desrespeito, o jogo baixo e pequeno que também não aceitamos”, declarou.

    A deputada estadual agradeceu o carinho da população e o carinho da militância, e criticou uma pesquisa divulgada na véspera da eleição, que a colocou em quarto lugar, atrás de Benedita da Silva (PT). As duas disputavam o voto útil do campo progressista. 

    “Se houve um erro técnico na análise da pesquisa ou proposital, o futuro vai responder. Agora, eu não tenho a menor dúvida de que essa pesquisa errada sinalizou para algumas pessoas a desistência do voto útil”, afirmou a deputada estadual.