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    CNJ adota medida que prevê metade das vagas internas preferencialmente para mulheres

    Objetivo é alcançar 50% das vagas com participação feminina "sempre que possível"; alteração destaca proporção de grupos por raça, gênero e etnia de acordo com o censo

    Basília Rodriguesda CNN , em Brasília

    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu nesta segunda-feira (11) uma norma interna de para que pelo menos 50% das vagas internas sejam destinadas preferencialmente a mulheres.

    A ampliação feminina vale para convocação de juízes auxiliares, cargos de confiança, assessoramento, composição de comissões, grupos de trabalho e até na contratação de terceirizados.

    A norma estabelece “participação equânime de homens e mulheres”, ou seja, na mesma medida, “sempre que possível”, com perspectiva também à diversidade de raça, etnia e sexual.

    A nova regra foi incluída no Regimento Interno do CNJ. De acordo com o novo artigo, a composição equânime compreende pessoa cisgênero, transgênero e fluida.

    A medida vem na esteira de discussões no CNJ para que a paridade de gênero também seja considerada um critério para o preenchimento de vagas no Judiciário.

    O próprio Supremo Tribunal Federal (STF) passará pelo menos os próximos 14 anos sem uma mulher na presidência justamente pela escassez de mulheres em sua composição.

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