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    Cláudio Castro exonera secretário do PL do governo em busca de mais influência na legenda

    Bruno Bonetti, que atuou como interlocutor dele junto a Valdemar Costa Neto, presidente da legenda

    Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL)
    Governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) Reprodução CNN

    Leandro Resendeda CNN

    São Paulo

    Em mais um capítulo de uma disputa interna no PL, o governador do Rio Cláudio Castro desagradou a direção da legenda ao exonerar na última quarta-feira (01) o secretário do PL do Rio, Bruno Bonetti, que atuou como interlocutor dele junto a Valdemar Costa Neto, presidente da legenda.

    Bonetti, que é suplente do senador Romário (PL), trabalhava como assessor do governador. Para deputados do partido, Castro está com um pé fora da legenda e cada vez mais afastado do “bolsonarismo” e da direita.

    Aliados do governador, no entanto, dizem que ele ficará no partido caso consiga indicar o presidente da legenda no estado e, assim, controlar as indicações para as disputas municipais no Rio em 2024.

    A saída de Castro do PL interessa ao PT, que quer ver o governador do Rio em uma legenda neutra ou aliada, como revelou a CNN no mês passado.

    Ele tem convites formais do MDB e do PP para mudar de partido e, para seus atuais companheiros de legenda, a saída seria o auge de um processo que começou com o não engajamento pela eleição de Bolsonaro e passou pela defesa dele de que Rodrigo Pacheco (PSD) fosse escolhido presidente do Senado e não Rogério Marinho, do próprio PL.

    A exoneração de Bonetti é o último episódio deste afastamento.

    É ainda resquício da briga interna que o PL travou pela disputa da presidência da Assembleia Legislativa do Rio. Castro apoiou Rodrigo Bacellar, seu aliado, que terminou eleito. Preocupados com espaços políticos na Casa legislativa, parte do PL endossou a candidatura do deputado estadual Jair Bittencourt, que contou com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro.

    Aliados do governador, no entanto, dizem que ele ficará no partido caso consiga indicar o presidente da legenda no estado e, assim, controlar as indicações para as disputas municipais no Rio em 2024.