Ciro volta a criticar campanha na internet para “virar voto” de seus eleitores
Candidato do PDT cumpriu agenda em São Paulo e defendeu a criação de um programa de renda mínima que pague R$ 1.000 por domicílio
O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, voltou a criticar nesta terça-feira (27) a campanha promovida nas redes sociais para tirar votos de seus eleitores em favor de outros candidatos, conhecida como “tira Ciro”. Ele questionou se a estratégia poderia ser considerada “democrática”.
“O povo brasileiro tem que raciocinar se isso é democracia (…). Será que o prêmio que eu mereço é ser extinto, extirpado, eliminado, calado? Isso só interessa ao sistemão que comprou os dois que estão aí”, disse, em referência a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a Jair Bolsonaro (PL), que lideram as pesquisas de intenção de voto.
Ele voltou a criticar a estratégia do “voto útil” durante agenda em Taboão da Serra, na região metropolitana de São Paulo. “Todas as leituras que se fazem das pesquisas hoje são basicamente que eu sou a segunda opção tanto dos eleitores do Lula como do Bolsonaro. Que, entretanto, estão tristes, obrigados uns a votar contra os outros por conta da tal história do voto útil”, disse.
Ciro cumprimentou apoiadores e defendeu, em seu discurso, a criação de um programa de renda mínima para a população pobre, como forma de combater a fome no país. Segundo dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Rede Penssan), 33 milhões de pessoas no Brasil não têm o que comer.
Segundo o pedetista, com o pagamento de uma renda mínima de mil reais por domicílio, o país eliminaria a “linha de pobreza que são de 417 reais por pessoa dentro do domicílio”.
O presidenciável afirmou ainda que pretende gerar 5 milhões de empregos e diminuir a inadimplência e ressaltou que a educação e a saúde são prioridades em seu eventual governo.
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