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    Eleições 2022

    Ciro Nogueira se afasta de denúncias sobre inserções de rádios e tenta colocar panos quentes

    TSE rejeitou ação da campanha de Bolsonaro para dar mais espaço às propagandas do presidente nas rádios, o próprio Fábio Faria também tem se afastado do assunto

    Larissa Rodriguesda CNN

    O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), tem se mantido afastado das denúncias realizadas pela campanha do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre inserções de rádio que teriam favorecido Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo interlocutores, o presidente afastado do PP tem tentado colocar panos quentes na situação e não vê mais motivos para continuar confrontando a Corte.

    Ciro Nogueira e o QG da campanha mais ligada ao Centrão, teriam sido contra a movimentação coordenada pelo Ministro de Comunicações, Fábio Faria, e pelo ex-secretário de Comunicação Social e um dos coordenadores da campanha, Fábio Wajngarten, em conjunto com a ala mais ideológica. Tanto que, quando Bolsonaro convocou uma reunião com ministros para tratar do assunto e uma coletiva de imprensa para atacar o TSE, Ciro não estava junto.

    Ainda de acordo com interlocutores, desde que o TSE rejeitou ação da campanha de Bolsonaro para dar mais espaço às propagandas do presidente nas rádios, o próprio Fábio Faria também tem se afastado do assunto, assim com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e demais parlamentares e assessores do PP. A ordem do partido teria como intenção tentar não tornar o clima ainda pior em caso de vitória de Lula e deixar o espaço aberto para futuras negociações com o petista.

    Nesta quinta-feira (27), o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, voltou a afirmar que todos os “partidos e candidatos de boa-fé” sabem que não compete à Justiça Eleitoral distribuir e fiscalizar a veiculação das propagandas de campanhas. Já as rádios acusadas de terem favorecido as inserções de Lula têm afirmado não ter recebido esse material. Por outro lado, a campanha de Bolsonaro alega que caberia ao TSE disponibilizar o material de campanha em um sistema para que os veículos de comunicação tenham acesso.

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