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    Cid não tem nada que implique Bolsonaro, diz defesa do ex-presidente

    Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro teve delação premiada homologada pelo ministro Alexandre de Moraes

    Raquel Landimda CNN

    Paulo Cunha Bueno, advogado de defesa de Jair e Michele Bolsonaro, disse à CNN que não está preocupado com a delação premiada de Mauro Cid e que nada muda na sua estratégia de defesa.

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou neste sábado (9) o acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid com a Polícia Federal (PF). Ele também autorizou a liberdade provisória do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava preso desde maio.

    “Na nossa perspectiva, não há nada nas declarações do tenente coronel que possam implicar meus clientes”, afirmou Bueno.

    Ele disse que vem pedindo acesso aos depoimentos colhidos na quinta-feira passada (dia 31) e sustenta que não há conduta criminosa na eventual venda de presentes ao exterior, mas, no máximo, uma falha administrativa.

    “Nem isso acredito que haja como implicar o presidente. Aguardamos o acesso aos autos”, completou.

    Decisão de Moraes

    Moraes determinou que Cid cumpra as seguintes medidas cautelares durante a liberdade: uso tornozeleira eletrônica, limitação de sair de casa aos fins de semana e também à noite, afastamento das funções no Exército e proibição de contato com outros investigados.

    Além disso, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ficará afastado de suas funções no Exército e não poderá usar redes sociais — decidiu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou sua liberação.

    As condições impostas por Moraes para sua liberação são as seguintes:

    • Proibição de ausentar-se do recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana, mediante uso de tornozeleira eletrônica;
    • Obrigação de apresentar-se perante Juízo semanalmente, todas as segundas-feiras;
    • Proibição de ausentar-se do país, com obrigação de realizar a entrega de seus passaportes; cancelamento dos respectivos vistos;
    • Suspensão imediata de documentos de porte de arma de fogo em nome do investigado;
    • Proibição de utilização de redes sociais;
    • Proibição de comunicar-se com os demais investigados;
    • Afastamento do exercício das funções de seu cargo de oficial no Exército.

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