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    Chuvas no RS: Mourão propõe medidas para reconstrução do agronegócio

    Senador pretende reforçar propostas da Frente Parlamentar Agropecuária para reerguer a produção agrícola do estado

    Taísa Medeirosda CNN , Brasília

    O relator da Comissão Temporária Externa para o Rio Grande do Sul, senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), afirmou que pretende levar para a discussão do grupo uma série de propostas encabeçadas pela Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) para auxiliar na retomada do agronegócio no RS.

    À CNN, o senador citou algumas propostas em vista: a prorrogação automática por 12 meses de todos os financiamentos do crédito rural; a ⁠suspensão imediata dos pagamentos das parcelas do crédito rural; ⁠edição de medida provisória concedendo prazo de 10 anos, incluído 3 de carência, para pagamento das dívidas de custeio, investimento e negociações anteriores e, por fim, a ⁠liberação de recursos emergenciais para os produtores. Tais recursos precisam vir por recurso extraordinário destinado aos pequenos produtores, mesma modalidade usada durante a pandemia.

    “A reconstrução que deve se seguir é um desafio complexo que iremos abraçar, mas ainda queremos deixar, como legado, um projeto de resiliência climática para que minoremos os danos em eventos futuros”, destacou Mourão.

    Além da Comissão Externa, a bancada gaúcha do Congresso Nacional se reúne mais uma vez na manhã de quinta-feira (9) para alinhar as novas medidas a serem tomadas.

    Impacto

    O estado enfrenta fortes enchentes, e as estimativas apontam para altos prejuízos devido à perda das plantações. Responsável por aproximadamente 70% da produção nacional de arroz, estima-se que 5% de toda a produção brasileira de arroz deve ter sido perdida com as tempestades. O dado é de relatório publicado nesta terça-feira (7) por analistas da XP.

    As perdas também foram elevadas para a produção de soja e de carnes, contudo, a equipe de pesquisa da corretora avalia um impacto mais localizado e “sem grandes restrições à distribuição nacional”.

    Ainda assim, a catástrofe climática deve forçar o preço dos alimentos para cima. A XP elevou sua estimativa de inflação da alimentação no domicílio a 4,2%. Anteriormente, a previsão era de 3,8%.

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