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    CGU multa empresa responsável pela vacina Covaxin em R$ 3,8 milhões por suposta fraude

    Caso, que envolveu contrato de R$ 1,6 bilhão com o Ministério da Saúde, foi destaque na CPI da Pandemia em 2021

    Profissional da saúde segura frasco da Covaxin, vacina contra Covid-19, em Nova Delhi, na Índia
    Profissional da saúde segura frasco da Covaxin, vacina contra Covid-19, em Nova Delhi, na Índia Hindustan Times via Getty Images

    Brenda Silvada CNN

    Brasília

    A Controladoria-Geral da União (CGU) multou a empresa Precisa Medicamentos, responsável pela venda da vacina Covaxin, em R$ 3,8 milhões por supostas irregularidades no processo de contratação pelo governo brasileiro.

    Em 2021, o Ministério da Saúde iniciou um contrato com a empresa, com dispensa de licitação, para a aquisição de 20 milhões de doses da vacina contra a Covid-19.

    A Precisa Medicamentos atuava como ponte entre a Bharat Biotech, produtora do imunizante, e a pasta.

    A compra, com previsão de pagamento de R$ 1,6 bilhão, foi suspensa pela CGU, que apontou contratação de valor muito alto com possível ocorrência de irregularidades.

    Na época, o caso foi alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, que chegou a derrubar o sigilo de documentos da compra da vacina e colher depoimentos de pessoas envolvidas.

    Com a decisão de multar a empresa, a CGU afirmou que a Precisa Medicamentos apresentou documentos com montagens, tradução indevida e uma procuração forjada no processo.

    “Além disso, a empresa entregou uma carta de fiança falsa e fraudou contrato mediante a apresentação de faturas com informações de cobrança em desacordo com os termos pactuados”, apontou.

    A determinação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) na segunda-feira (15). Além da multa, a empresa foi declarada inidônea, ou seja, impedida de realizar licitações com o governo brasileiro até que passe por processo de reabilitação.

    A CNN tenta contato com a Precisa Medicamentos para comentar a decisão.