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    Centrão racha e líderes brigam após retirada de MP de pauta

    O líder do PP, Arthur Lira (PP-AL), chegou a sair do grupo de WhatsApp que congrega dirigentes de partidos em protesto à retirada do projeto da pauta

    Bolsonaro com o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL): o parlamentar saiu do grupo de WhatsApp com dirigentes de partidos após defender MP do governo
    Bolsonaro com o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL): o parlamentar saiu do grupo de WhatsApp com dirigentes de partidos após defender MP do governo Foto: Reprodução

    Daniela Limada CNN

    A retirada de pauta da medida provisória de regulamentação fundiária, a MP 910, deflagrou forte desentendimento entre líderes de partidos de centro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. 

    O líder do PP, Arthur Lira (PP-AL), chegou a sair do grupo de WhatsApp que congrega líderes de partidos em protesto à retirada da medida provisória de pauta. Ele deixou a rede fazendo fortes críticas a Maia e ao líder do MDB, Baleia Rossi (MDB-SP).

    Baleia propôs a apresentação de um projeto de lei sobre o tema, para diminuir a resistência da oposição à medida provisória. Maia sinalizou positivamente e retirou a MP da pauta de votações. Lira, então, disse que o presidente da Câmara havia rompido um acordo firmado com os partidos de centro e, em protesto, deixou o grupo prometendo desmobilizar a adesão de outros líderes a reuniões que tentem refazer o acordo. 

    O conflito entre Lira, Maia e Baleia ocorre em meio à aproximação de partidos de centro com o presidente Jair Bolsonaro, com o PP na linha de frente.

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    Lira é um dos deputados que se movimenta para suceder Maia na presidência da Câmara e, com o conflito, pode acirrar o racha entre essas siglas e o presidente da Câmara, num momento em que Maia está distante de Bolsonaro.

    A MP 910 encontra forte resistência em setores da sociedade e é chamada de “MP da grilagem” pela oposição. 

    O relator do texto garantiu aos líderes que modificou os trechos mais problemáticos, protegendo terras indígenas e quilombolas, por exemplo, mas não convenceu a oposição. 

    Daí a ideia de Baleia de oferecer um projeto de lei, gestado na própria Câmara, como alternativa.

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