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    “Catarse” e “surto coletivo”: chefe da PF afirma que operações sobre atos de 8 de janeiro vão continuar

    Operação Lesa Pátria teve sete fases até o momento, e quase 1.500 pessoas foram presas após os ataques contra as sedes dos Três Poderes

    Pedro Duranda CNN

    no Rio de Janeiro

    O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Passos Rodrigues, disse nesta segunda-feira (13) que os atos que culminaram com a invasão da sede dos Três Poderes em 8 de janeiro foram uma “catarse” e um “surto coletivo”.

    Ele afirmou ainda que o ataque à democracia foi orquestrado e financiado por meio das redes sociais e que as investigações e operações continuarão até que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados.

    “Eu pude acompanhar muito de perto esse processo e nós vimos que de fato há uma catarse, há um surto coletivo. Não sei se as pessoas ainda creem estar no mundo virtual, mas não se dão conta de estarem no mundo real”, disse Rodrigues.

    A sétima fase da Operação Lesa Pátria foi deflagrada na semana passada com mandados de prisão e busca e apreensão especialmente em Minas Gerais e no Paraná.

    O chefe da Polícia Federal defendeu que haja “regulação e rigor para coibir esse tipo de ação”.

    “A operação segue e seguirá até que de fato a gente consiga atingir nosso objetivo, que é identificar os responsáveis por esses atos criminosos”, destacou Rodrigues.

    Ele ainda defendeu punições para empresas que lucram com patrocínio e anúncios com conteúdo antidemocrático e que incitem crimes e violência na internet.

    O chefe da Polícia Federal discursou durante uma palestra realizada na sede da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro. Ele reforçou que a Operação Lesa Pátria já se tornou a maior operação de Polícia Judiciária do Brasil, com quase 1.500 pessoas presas em flagrante.

    Nesta segunda-feira (13), o ministro Alexandre de Moraes mandou soltar mais 130 pessoas acusadas de participarem dos atos criminosos que estavam presas em Brasília.

    Elas terão que cumprir medidas restritivas, como a proibição de uso de redes sociais, monitoramento com tornozeleira eletrônica e proibição de sair de casa à noite e aos finais de semana.